Energia solar fotovoltaica é uma das que mais recebe investimentos no país.

Os investimentos mundiais em energia solar somaram US$ 160,8 bilhões em 2017, sendo correspondente a um aumento de 18% a mais do que no ano anterior. Foi o que constatou pesquisa da Bloomberg New Energy Finance (BNEF),

A energia solar é a que mais se destaca no setor de energias renováveis, representando 48% de todo o investimento mundial em energia limpa. De acordo com o relatório da BNEF, o investimento no ano passado foi de US$ 6,2 bilhões com alta de 10% em relação a 2016.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país atingiu 1 gigawatt em projetos operacionais de energia solar fotovoltaica. Esta potência é suficiente para abastecer 500 mil residências do país e capaz para atender o consumo de dois milhões de brasileiros.

“A marca histórica de 1 gigawatt de potência instalada em energia solar é um marco, um divisor de águas. Os projetos e as instalações estão ganhando escala, um fator extremamente importante para os fabricantes e para toda cadeia na geração solar fotovoltaica. Nós acreditamos muito no potencial do país”, complementa Anaibel Novas, gerente da companhia Energia Solar da Fronius.

Investimentos

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas em todo o Brasil, o que corresponderá a 15% da matriz energética brasileira e até o ano 2030 o mercado deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.

Só a Fronius vendeu mais de nove mil inversores no Brasil no ano passado. A empresa obteve crescimento de mais de 50%.

“O mercado continua em expansão com um ritmo de crescimento exponencial; novos perfis de clientes residenciais querem obter os benefícios da própria instalação solar; grandes grupos de consumidores comerciais estão analisando seriamente a adesão; a indústria e o agronegócio aumentaram seu interesse em energia limpa e sustentável”, comenta Novas.

Com informações do Ciclo Vivo

*Sob supervisão de Sara Lira