No total são 49 novos empreendimentos, dos quais sete já receberam autorização para implantação.
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que os 49 novos empreendimentos solares contratados nos últimos leilões de energia A-4 devem gerar investimentos de R$ 8 bilhões até 2021 e garantir mais 1,8 gigawatts-pico (GWp) de potência no Brasil.
Desses empreendimentos, sete já receberam a autorização escrita para implantação. A previsão é que até o mês de outubro todos já estejam com outorga liberada.
De acordo com o MME, das novas usinas solares, 29 foram contratadas em abril deste ano, demandando investimento de R$ 4,2 bilhões, com previsão de entrada em operação até janeiro de 2022.
Os outros 20 projetos foram firmados no final de 2017, movimentando R$ 3,9 bilhões para início de suprimento até janeiro de 2021.
Geração distribuída
A energia solar também se destaca na geração distribuída, quando o consumidor gera sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. De acordo com dados do Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico do mês de março, só nos últimos doze meses a fonte evoluiu 1.342% na capacidade instalada, passando de 9 mil usinas em 2017 para mais de 25 mil em 2018.
De acordo com informações divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esse número pode crescer mais se considerar a projeção total de geração distribuída, estimada para atender mais de 1,2 milhão de pessoas até 2024, equivalente a 4,5 gigawatt (gw) de potência instalada.
As unidades consumidoras com geração distribuída são comercial, iluminação pública, industrial, poder público, residencial, rural e serviço público, conforme afirma o MME.
Usina Solar no edifício do MME
No edifício-sede do MME em Brasília, o sistema de geração distribuída solar fotovoltaica fica instalado no telhado. Ele compensa parte da eletricidade que consome através de geração própria, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, incentivo disponível a toda a população brasileira.
“Foram instalados 154 painéis solares com investimento viabilizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), reduzindo entre 5% e 7% o consumo do edifício”, afirmou o órgão, por meio de nota.
*Sob supervisão de Sara Lira