Leite e vice-presidentes de outras áreas também foram empossados.
O presidente da Usiminas, Sergio Leite, tomou posse para um novo mandato de dois anos à frente da companhia na terça-feira (16). De acordo com informações divulgadas pela Usiminas, Leite dará prosseguimento ao processo de revitalização que contribuiu para o reerguimento da empresa no cenário financeiro.
Também tomaram posse: o vice-presidente industrial, Túlio Cipoletti, o vice-presidente de Planejamento Corporativo, Takahiro Mori e o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Alberto Ono, funcionário de carreira da Usiminas.
A vice-presidência Comercial será de responsabilidade de Miguel Homes que, desde 2012, atuava como diretor geral da Ternium Colômbia. Já a vice-presidência de Tecnologia e Qualidade ficará com Kohei Kimura, mestre em Metalurgia e com passagens por diversos cargos na Nippon Steel, onde atua desde 1985. Segundo informações divulgadas pela Usiminas, os dois foram indicados pelas controladoras Ternium e Nippon Steel, conforme o novo acordo de acionistas assinado em abril, e tomarão posse assim que finalizados os processos de regularização de permanência no Brasil. Até lá, Sergio Leite e Takahiro Mori responderão pelas vice-presidências Comercial e de Tecnologia e Qualidade, respectivamente.
Retomada
Após um longo período de crise, a Usiminas começou a apresentar resultados positivos em 2018. De acordo com balanço do primeiro trimestre, divulgado em abril, a companhia obteve alta de 42% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustados em comparação com o último trimestre do ano passado.
Foram R$ 641,2 milhões, contra R$ 450,4 milhões no período anterior e uma margem Ebitda de 19,8% nos três primeiros meses do ano, ante os 14,6% no quarto trimestre do ano passado. Já o Ebitda ajustado consolidado foi de R$ 735 milhões, o maior alcançado desde o terceiro trimestre de 2010.
Outros resultados positivos foram o religamento do alto-forno 1, na planta de Ipatinga (MG), em abril, e a quarta elevação de nota de crédito pelas agências internacionais de avaliação de risco em pouco menos de um ano. Em 2017, a empresa também retomou as operações de duas plantas da Mineração Usiminas.