Evento reuniu aproximadamente 1.200 participantes do Brasil e de outros países como África do Sul, Austrália e Peru.
O debate sobre a atual legislação mineral e a retomada do setor após a crise econômica foram algumas das principais pautas do VIII Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin), realizado nesta semana, em Ouro Preto (MG), entre os dias 20 e 23 de maio.
Outras questões também foram debatidas, como a questão da nova fronteira de exportação na região do Tapajós, o impacto da nova legislação mineral para o financiamento de empresas de exploração e apresentações dos bancos e agentes de fomento.
De acordo com o presidente da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Edson Ribeiro, foi comum entre os participantes o otimismo em relação aos preços praticados no mercado. “Esse sentimento é muito claro no Brasil, no Canadá, na Austrália. A indústria mineral está saindo de um vale e entrando em um movimento ascendente”, afirmou. A entidade é organizadora do Simpósio.
Outro destaque, conforme Ribeiro, foi a adesão da Colômbia ao Comitê de Reservas Minerais e Padrões Internacionais de Relato (Committee for Mineral Reserves International Reporting Standards – CRIRSCO), do qual faz parte o Comitê Brasileiro de Recursos e Reservas (CBRR). A instituição nacional tem como objetivo adequar os relatórios de recursos e de reservas brasileiros aos padrões do Crirsco.
O evento teve uma participação de aproximadamente 1.200 pessoas entre expositores, participantes das palestras técnicas, da apresentação dos trabalhos, palestrantes, representantes do Poder Público e visitantes da exposição, incluindo estrangeiros vindos de países como África do Sul, Austrália, Peru, entre outros. “Neste ano tivemos uma maior participação internacional”, destacou Edson.
O Simexmin é realizado a cada dois anos, sempre na cidade de Ouro Preto. Para a próxima, em 2020, a Adimb já planeja um evento ainda maior. A ideia é aproveitar melhor o espaço, usando o mesmo formato, mas aumentando em torno de 20% a 25% o público, além de levantar outros temas de interesse. “Também pretendemos atuar no desenvolvimento de negócios, trazendo mais investidores e empresas para apresentarem seus projetos”, acrescentou o presidente da Adimb.