Eles também reivindicam a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.
Os petroleiros vão entrar em greve nesta semana, em manifestação contra a política de preços da Petrobras e a favor da saída do presidente da estatal, Pedro Parente. Eles também pedem a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, e são contra a venda de refinarias.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou uma greve de advertência a partir da próxima quarta-feira (30), por um período de 72 horas, e a Federação Única dos Petroleiros (FNP), a partir desta terça, por tempo indeterminado.
“Será uma greve com avaliação diária. Os caminhoneiros demonstraram que nós trabalhadores não podemos ser reféns de mandos e desmandos de governantes que atendem a uma parcela mínima da população”, destacou, em vídeo, o secretário-geral da FNP, Adaedson Costa, que representa 45% dos petroleiros.
O chamamento para a greve pode complicar ainda mais a situação de abastecimento no país. Devido à greve dos caminhoneiros contra a alta do diesel, que já dura uma semana, centenas de cidades não têm mais combustível para abastecimento. Aeroportos e serviços públicos também sofrem com a falta de combustível.
“O Exército já está nas unidades e terminais da Transpetro. Chegou a hora do petroleiro mostrar para sociedade que é contra o preço abusivo de combustíveis, que é contra a Petrobras voltada apenas ao interesse financeiro dos acionistas e empresários”, acrescentou Costa.
A política de preços mencionada pela categoria foi adotada pela Petrobras no ano passado, que prevê reajustes praticamente diários dos combustíveis, acompanhando a cotação do preço do petróleo no mercado internacional e da taxa de câmbio.