Os valores estão quase 10% abaixo da máxima de 2018, de mais de US$ 80 o barril.
Uma queda na produção de petróleo da Arábia Saudita em julho fez os contratos futuros subirem nesta segunda-feira (6). A atividade de perfuração dos Estados Unidos aparentemente em desaceleração também influenciou neste cenário, conforme informações da agência de notícias Reuters. Os preços estão quase 10% abaixo da máxima de 2018, de mais de US$ 80 o barril.
O petróleo Brent LCOc1 subia US$ 0,7, ou 0,96%, a US$ 73,91 por barril às 8h33 (horário de Brasília). Já o petróleo dos Estados Unidos CLc1 avançava US$ 0,89, ou 1,3%, a US$ 69,83 por barril.
Segundo a Reuters, os mercados também antecipavam um anúncio de Washington nesta segunda-feira sobre novas sanções americanas contra o Irã, importante exportador de petróleo. As sanções devem ser restabelecidas na terça-feira, segundo informações obtidas pela agência de notícias junto a uma autoridade do Departamento do Tesouro dos EUA.
Em julho, a Arábia Saudita produziu cerca de 10,29 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, o que representa uma queda de 200 mil bpd em relação ao mês anterior. A queda ocorreu mesmo com uma promessa dos sauditas e da Rússia em junho de elevar a produção em julho, com a Arábia Saudita prometendo um aumento de oferta.
“A Arábia Saudita sabe que os EUA realmente querem ver o impacto máximo das sanções contra o Irã, o que significa que eles querem preparar todos os compradores de petróleo iraniano para dizer que ‘há bastante petróleo no mercado e não tenha medo de romper (as compras) com o Irã’”, disse o chefe de estratégia de commodities do grupo financeiro SEB, Bjarne Schieldrop.
Com informações da Reuters.