Informação foi repassada em apresentação a investidores nesta segunda-feira (10).
A Petrobras estima uma queda na dívida líquida para US$ 69 bilhões em 2018, em relação aos US$ 85 bilhões em 2017, à medida que o programa de gestão de endividamento dá resultados. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10).
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a empresa realizou apresentação com investidores e mostrou que, além de reduzir as dívidas, a empresa está alongando os débitos.
De 2016 até 31 de agosto, a estatal contabilizou emissões de US$ 22 bilhões no mercado de capitais internacional, recompras de US$ 28 bilhões e US$ 7 bilhões em “exchange”, considerando troca de títulos com vencimentos em 2019, 2020 e 2021 para papéis vencendo em 2025 e 2028.
A empresa também relatou US$ 24 bilhões em captações no mercado bancário no mesmo período, além de US$ 36 bilhões em pré-pagamentos e a extensão de vencimentos de US$ 6 bilhões.
O endividamento projetado para o final de 2018 ainda está acima do registrado em 2010 e 2011, de US$ 37 bilhões e US$ 55 bilhões, respectivamente, mas abaixo do pico de US$ 106 bilhões em 2014, quando a empresa sofria os efeitos da operação Lava Jato.
Para este ano, a empresa prevê um fluxo de caixa livre de US$ 15 bilhões, em relação aos US$ 13,9 bilhões em 2017. Desde 2015, a empresa vem registrando fluxo de caixa livre positivo.
A petroleira ainda previu fluxo de caixa livre de 15 bilhões de dólares em 2018, ante 13,9 bilhões de dólares em 2017. A empresa vem registrando fluxo de caixa livre positivo desde 2015.
Com informações da Reuters.
