Petrolífera brasileira teria 80% de participação no Comperj e empresa chinesa, 20%.
A Petrobras e a China National Oil and Gas Exploration and Development Company (“CNODC”), subsidiária da CNPC, assinaram um acordo na segunda-feira (15), que prevê o desenvolvimento de estudos de viabilidade para avaliação técnica do estado atual do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
O documento também estipula o planejamento do escopo e dos investimentos necessários à conclusão da refinaria e sua avaliação econômica. As avaliações serão feitas por especialistas de ambas as empresas e consultores externos.
A partir do momento que os custos e benefícios estiverem quantificados, a intenção das duas empresas é formar uma joint venture, que será responsável por concluir o projeto e operar a refinaria, com 80% de participação da Petrobras e 20% da CNPC.
O acordo também prevê a criação de uma joint venture no segmento de Exploração e Produção, que irá contar com a participação de 20% da CNPC o cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), na Bacia de Campos. A Petrobras ficaria com 80% de participação.
“O petróleo pesado produzido no cluster de Marlim tem características adequadas à refinaria do Comperj, projetada para processar este tipo de óleo, com alta conversão”, informou a petrolífera, por meio de nota.
A implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade e, consequentemente, da decisão de investimento pelas partes no Comperj. “Com a assinatura do Acordo Integrado, avançamos significativamente na parceria estratégica com a CNPC para concluir a refinaria do Comperj e implementar um projeto consistente para revitalização do campo de Marlim”, afirmou o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro.
As obras da Comperj estão paralisadas desde 2015, com mais de 80% do projeto já concluído.