Solatio irá construir usinas fotovoltaicas em dez cidades mineiras
Minas Gerais receberá o investimento de R$ 21 bilhões, até 2023, em energia fotovoltaica. De acordo com informações divulgadas pelo governo de Minas, na última sexta-feira (2), a Solatio, empresa do ramo, irá construir usinas em dez cidades do Estado, entre elas: Araxá, Coromandel, Várzea da Palma, Janaúba, Arinos, Francisco Sá e Buritizeiro.
Durante reunião com o governador de Minas, Romeu Zema, o presidente da Solatio, Pedro Vaquer, afirmou que do valor anunciado, R$ 2,5 bilhões já são investimentos consolidados em Minas Gerais, referentes a 782 megawatt (MW).
O restante do investimento será destinado à produção de 6.430 MW nas usinas anunciadas para os próximos quatro anos. Este valor equivale, ainda segundo dados da empresa, à potência da usina de Itaipu. Conforme Vaquer, 70% do projeto será concluído até o fim de 2022. Os outros 30% estão programados para 2023. “Com os investimentos, as usinas de Arinos e Janaúba serão as maiores usinas fotovoltaicas do mundo”, concluiu.
“São contratos que não precisam de leilão do governo por serem energia contratada no mercado livre”, disse Vaquer, garantindo que oito cidades mineiras terão seus projetos iniciados até dezembro de 2019, sendo elas Bocaiúva, Pirapora, Paracatu, Corinto, Jaíba, Janaúba, Mirabela e Manga.
Líder em geração de energia solar
Minas Gerais é líder no ranking de geração distribuída de energia solar no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O Estado tem um potencial instalado de 173,9 MW, o equivalente a 18,9% da participação nacional, e é seguido por Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso.
O alto índice de radiação solar, especialmente no Norte mineiro, tem sido fator decisivo para o impulsionamento da produção de energia renovável em Minas. Conforme informações do governo estadual, a produção fotovoltaica é vista como atividade estratégica para o desenvolvimento econômico, social e sustentável, especialmente pelas possibilidades de inovação tecnológica, geração de emprego e redução de impactos ambientais.
Outra vantagem é a legislação, que pode ajudar a atrair olhares dos investidores. Em Minas, o ICMS é isento para a aquisição de qualquer equipamento, peça ou parte dos sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração quando adquirido dentro do Estado.
Com informações da Agência Minas.