Iniciativa faz parte do Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas do Porto do Açu, que também realiza trabalho educativo para conscientizar a população sobre importância da preservação da espécie.
O Porto do Açu, detentor de um dos maiores terminais de minério de ferro do país, instalado em São João da Barra, norte do Rio de Janeiro, comemorou, na última quarta (10/02), a liberação ao mar de 1 milhão de filhotes de tartarugas. A soltura, fechada ao público devido à pandemia, aconteceu na Reserva Caruara, unidade de conservação mantida pelo Açu e que protege 4 mil hectares de restinga. Criada e mantida de maneira voluntária, a reserva é a maior unidade privada em extensão no estado do Rio e a maior do país dedicada à preservação de restingas, um dos ecossistemas mais fragmentados e ameaçados do país.
A região é área prioritária de desova da espécie Caretta caretta, conhecida como cabeçuda, ameaçada de extinção. O ato simbólico contou com a presença de representantes das empresas Porto do Açu Operações, Açu Petróleo e Ferroport, subsidiárias do Grupo Prumo que desenvolvem em conjunto o Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas do Porto do Açu (PMTM).
O PMTM tem a missão de identificar, proteger e monitorar os ninhos de tartarugas ao longo de 62 quilômetros do litoral Norte Fluminense – do pontal de Atafona, em São João da Barra, até a Barra do Furado, em Campos -, desde a desova até a liberação dos filhotes ao mar.
Equipes do programa também realizam um trabalho educativo ao longo de todo o ano, com o envolvimento de escolas, banhistas e pescadores, buscando conscientizar a população sobre a importância da preservação da espécie. O programa já realizou mais de cem ações de soltura abertas ao público. Graças à parceria com a comunidade, mais de 14 mil ninhos de tartarugas já foram identificados e protegidos.
“Estamos muito orgulhosos do marco que atingimos em 12 anos de programa e fazemos questão de compartilhar este resultado com a comunidade, que está cada vez mais próxima do nosso compromisso com a preservação das tartarugas que escolhem a região para desovar. Esta conquista reforça nossa posição de conciliar o desenvolvimento dos nossos negócios com a conservação da biodiversidade”, afirmou Vinícius Patel, diretor de administração Portuária do Porto do Açu.
O secretário Estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, acompanhou a soltura comemorativa e ressaltou a importância do trabalho de conservação realizado pelo Porto do Açu: “O Rio de Janeiro tem no Açu sua maior reserva privada de conservação de restinga, fruto do programa de incentivo e apoio às RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Ambiental), do Inea. Além disso, protege também 7 km de praia, que são o porto seguro das tartarugas marinhas. Em visita ao empreendimento, consegui encontrar uma estrutura voltada para o desenvolvimento industrial, com foco em sustentabilidade. Que esta iniciativa sirva de inspiração para outros negócios em potencial no nosso Estado”, disse Pampolha.
O trabalho atende a diretrizes técnicas do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (Centro Tamar/ICMBio) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Por Assessoria de Imprensa do Porto do Açu.