Desastre deixou 19 mortos e atingiu 40 outros municípios - Foto: Reprodução TV Senado

Universidade e parceiros pretendem desenvolver propostas para reduzir riscos de desastres e estratégias de gestão.

A Universidade Federal do Estado Minas Gerais (UFMG) lançou nesta quinta-feira (04/03) o Observatório Desastres da Mineração – redução de riscos e direitos humanos. A iniciativa, que reúne a UFMG e parceiros, tem como objetivo desenvolver propostas e análises integradas para políticas públicas, ações para a redução de risco de desastres e estratégias de gestão que tenham como princípio a garantia dos direitos humanos.

Esse projeto integra uma rede de atores no âmbito das instituições acadêmicas e da sociedade civil para a produção de conhecimentos sobre as políticas e ações relacionadas à redução de riscos de desastres. As atividades de mineração serão analisadas por meio de coleta e estruturação de dados e indicadores, investigação, avaliação e monitoramento das políticas e ações dos setores público e privado, estabelecimento e articulação de redes e parcerias, criação de espaços de debates e publicação de informes regulares.

Risco iminente

Na fase inicial, o projeto vai priorizar as áreas atingidas ou sob risco iminente de rompimento de barragem em território brasileiro, com destinação de esforços adicionais às bacias dos rios Doce e Paraopeba, palcos de desastres recentes. A expectativa é que a iniciativa contribua para ampliar a compreensão da realidade dos territórios atingidos e os riscos que permanecem.

Além disso, o Observatório pretende viabilizar soluções em políticas públicas e ações por meio de produção de conhecimento e debates com comunidades dos territórios vulneráveis que abriguem barragens.

O Observatório Desastres da Mineração é fruto de parceria da Pró-reitora de Extensão da UFMG com o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas), a Secretaria Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-MG), e o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepes) da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.

 

Com informações da Assessoria de Comunicação da UFMG.