Receita líquida subiu 77% em relação ao mesmo período de 2020, para R$ 16,34 bilhões, e alta de 20% frente ao quarto trimestre.
A Gerdau divulgou, nesta quarta-feira (05/05), os resultados do primeiro trimestre de 2021. A siderúrgica registrou lucro líquido recorde de R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre do ano, um lucro 11 vezes maior comparado ao mesmo período do ano passado (R$ 221 milhões), ou ganhos de 134% frente os R$ 1,057 bilhão do quarto trimestre de 2020, em desempenho beneficiado pela recuperação econômica da pandemia, alta no preço do aço e taxa de câmbio favorável.
As vendas de aço cresceram 15%, para 3,08 milhões de toneladas, acompanhando a tendência de retomada dos principais setores consumidores nos países em que a Gerdau atua. O volume de aço bruto produzido caiu 1%, para 3,15 milhões de toneladas. O custo das vendas aumentou 50% devido ao aumento do volume e ao encarecimento das principais matérias-primas da companhia. A sucata, por exemplo, teve aumento de 77% no período, enquanto o minério de ferro ficou 94% mais caro.
A receita líquida somou R$ 16,3 bilhões, alta de 77% ante o mesmo período de 2020, ajudada pela apreciação do dólar frente ao real, que impactou positivamente as receitas das operações da companhia na América do Norte. A alta foi de 20% frente o quarto trimestre de 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais que triplicou, para R$ 4,3 bilhões, com a margem avançando para 26,4%, de 12,8% no primeiro trimestre de 2020.
“Esses resultados refletem, além de um forte crescimento de demanda por aço em todos os países onde temos operações, a transformação cultural e digital pela qual a empresa vem passando ao longo dos últimos anos, colocando a geração de valor para nossos clientes cada vez mais no centro da nossa estratégia. Vale destacar também os avanços que temos obtido na incorporação da agenda ESG em nossas decisões de negócios, de forma a tornar a empresa ainda mais sustentável do que já tem sido nos seus 120 anos de história recentemente completados”, afirma Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau.