Terminal de Uso Privado do Enseada, no recôncavo Baiano, recebeu licença definitiva da Antaq para exportação de minério.
O complexo naval, industrial e logístico Enseada, localizado em Maragojipe, no recôncavo Baiano, obteve nesta quarta-feira (07/07) a licença definitiva para operar como porto no escoamento de minério de ferro, ampliando os negócios para além do setor naval e industrial. O ato ocorreu na sede do Ministério da Infraestrutura, em Brasília, com a participação do Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, do Ministro da Cidadania, João Roma, do Diretor-presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, do Diretor-presidente do Enseada, Maurício Almeida, dentre outras autoridades.
O documento emitido pela Antaq é válido por 25 anos e prevê que o Enseada armazene e movimente granéis minerais (minério de ferro), cargas gerais e equipamentos de grandes dimensões, a exemplo de torres e pás eólicas, além de ampliar a área do terminal portuário para 740 mil metros quadrados, transformando o Enseada em um dos maiores portos em operação do Nordeste.
O Terminal de Uso Privado do Enseada possui águas abrigadas, calado profundo e localização privilegiada, o que garante segurança e eficiência superiores em movimentações de cargas, de acordo com a nota divulgada pela empresa.
O porto iniciou suas operações em 2020 e em menos de um ano já armazenou e movimentou 308 mil toneladas de minérios oriundos de minas da Bahia. “Foram sete carregamentos de 44 mil toneladas cada realizados com pleno êxito por nossa equipe, o que já nos coloca como o maior porto de minério em operação na Bahia”, revela Mário Moura.
Ampliação
Nos últimos anos, o Enseada passou por um reposicionamento estratégico, ampliando sua atuação para além da vocação naval e industrial. Hoje a empresa baiana oferece soluções integradas de engenharia para projetos navais e offshore, industriais e logísticos-portuários.
Para Maurício Almeida, presidente do Enseada, a empresa mantém sua vocação de construção de projetos offshore e industriais, mas agora também passa a atuar no segmento portuário, tornando-se um player relevante para o setor. A licença marca a conclusão de um longo processo de quase três anos de trabalho com foco na diversificação dos negócios do Enseada, para além do setor de construção naval e offshore.
“Reposicionamos a companhia e no meio de uma grave pandemia voltamos a contratar e gerar renda. Hoje oferecemos nossas instalações para a indústria nacional, em uma agenda industrial convergente e competitiva, que resultará em criação de valor para nossa empresa e clientes. Além disso, implementará uma nova rota para exportação das commodities da Bahia gerando desenvolvimento e oportunidades para a região do recôncavo. Tudo isso com segurança jurídica, sólida governança e uma forte política de sustentabilidade que nos diferenciam”, resume Almeida.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Enseada.