Valor cresceu 91% em relação aos US$ 14,4 bilhões, do 1º semestre de 2020.

Os números apresentados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), nesta quarta-feira (21/07), ressaltou ainda o expressivo crescimento no valor das exportações de minérios no 1º semestre de 2021, que chegou próximo ao dobro (91%) na comparação com o 1º semestre de 2020: US$ 27,6 bilhões ante US$ 14,4 bilhões. Foram exportadas 174,5 milhões de toneladas de minérios, quase 14% a mais do que em igual período de 2020 (153,5 milhões de toneladas).

O minério de ferro é o principal produto do setor exportado pelo Brasil. No 1º semestre o país exportou 167 milhões de toneladas desse minério, ou seja, 15% a mais do que no 1º semestre de 2020. Em valor, a exportação deste minério totalizou US$ 21,5 bilhões ou 126% a mais do que em igual período de 2020 (US$ 9,5 bilhões). A China é destino de 64,5% das exportações brasileiras, seguida de Malásia com 7%, Bahrein com 4%, Japão, Omã e Holanda com 3% cada.

A exportação de ouro foi de 48,5 toneladas, com valor de US$ 2,5 bilhões – crescimento de 6% em toneladas e de 21,5% em dólar na comparação com o 1º semestre de 2020. Os principais destinos das exportações em 2021 foram: Suíça 33,9%, Canadá 30,8%, Reino Unido 16%, Emirados Árabes e Índia com 9% cada.

A exportação de bauxita foi de quase 2,5 milhões de toneladas, com valor de US$ 86,3 milhões – crescimento de 20% em toneladas e redução de 1,5% em dólar. A exportação de cobre foi de 541 mil de toneladas, com valor de US$ 1,5 bilhão – redução de 1,3% em toneladas e crescimento de 42% em dólar. A exportação de nióbio foi de quase 45 mil toneladas, com valor de US$ 967 milhões – crescimento de 11% em toneladas e de 13,6% em dólar.

Importações

O Brasil importou 21 milhões de toneladas de minérios, com valor de US$ 3 bilhões – crescimento de 10% em toneladas e de 12% em dólar. Os itens de maior valor importados foram potássio e carvão. A importação de potássio foi de 5,1 milhões de toneladas com valor de US$ 1,2 bilhão. A importação de carvão foi de 2,3 milhões de toneladas com valor de US$ 1 bilhão.

Saldo mineral = 67% do saldo comercial Brasil

Os dados apurados pelo Ibram mostram que o setor mineral acaba compensando diversos outros setores que são majoritariamente importadores e têm saldo negativo. O saldo comercial de minérios mais que dobrou: 110,5%, passando de US$ 11,6 bilhões para US$ 24,5 bilhões. Assim, o saldo mineral representou 67% do saldo comercial brasileiro no 1º semestre do ano, que foi de US$ 36, 7 bilhões. As importações de minérios cresceram apenas 12% no 1º semestre e totalizaram US$ 3 bilhões. No 1º semestre de 2020 o saldo mineral representava 52% do saldo comercial brasileiro total.

Acesse a íntegra do estudo (clique aqui).

 

Por: Assessoria de Imprensa do Ibram.

 

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