Terminal de minério de ferro no porto de Qingdao, na China. Foto: Dreamstime.

Na Bolsa de Commodity de Dalian, commodity fechou em alta de 3,7%, a US$ US$ 103,41 a tonelada.

Depois de 10 sessões de baixa e estabilidade, os preços do minério de ferro voltaram a subir nesta quarta-feira (22/09) nos mercados à vista e futuro, recuperando o nível de US$ 100 por tonelada. Segundo a publicação especializada Fastmarkets MB, o minério com teor de 62% de ferro avançou 16,8% no porto de Qingdao, para US$ 108,70 por tonelada. Com isso, as perdas em setembro foram reduzidas a 29,3%.

Na Bolsa de Commodity de Dalian, a commodity fechou em alta de 3,7%, a 668,50 yuanes (US$ 103,41) a tonelada, revertendo perdas anteriores que levaram o contrato mais ativo ao seu nível mais baixo desde 26 de novembro do ano passado. Na Bolsa de Cingapura, o contrato de outubro do ingrediente siderúrgico subia 15%, para US$ 107,80 a tonelada, às 8h38 (horário de Brasília).

“Qualquer trégua nos preços não deve durar muito, já que as atenções se voltam para os embarques mais fortes do Brasil, superando a queda nos carregamentos australianos na semana anterior”, disse Atilla Widnell, diretor-gerente da Navigate Commodities em Cingapura.

O minério de ferro na bolsa SGX caiu 8% na segunda-feira (20) em meio a preocupações com os riscos enfrentados pelo mercado imobiliário na China, maior produtora de aço do mundo, com a crise da dívida do Grupo Evergrande.

O minério de ferro spot na China caiu para US$ 103 a tonelada na semana passada, o menor valor em 14 meses, com base nos dados da consultoria SteelHome. Nesta quarta-feira, subiu US$ 2, a US$ 105 a tonelada.

“Não há alívio na pressão de corte de produção, já que o governo está pedindo a mais províncias ao redor de Pequim que reduzam sua produção de aço para melhorar a qualidade do ar antes das Olimpíadas de Inverno do ano que vem”, disse o estrategista sênior de commodities da ANZ Daniel Hynes.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai fechou em alta de 2,9%, enquanto a bobina laminada a quente subiu 1%. O aço inoxidável subiu 3,7%.

O carvão metalúrgico em Dalian atingiu seu limite de alta de 9% no fechamento, enquanto o coque avançou 6,4%, ainda apoiado em meio a preocupações com o fornecimento na China.

 

Fonte: Reuters.

 

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