A empresa vai fazer aportes no seu negócio de mineração em Minas Gerais e entrará em novas áreas como pecuária, agronegócio e energia solar 

O ano de 2021 se tornou de retomada para grandes empresas em Minas Gerais, que sofreram quedas de resultados graças a pandemia do novo coronavírus. O Grupo Cedro, que tem a Cedro Mineração como seu principal ativo, anunciou investimentos de  R$ 1 bilhão nos próximos três anos, para atender suas operações e expandir os negócios.

O Grupo Cedro irá concentrar a maior parte dos recursos em Minas Gerais, contemplanndo sua operação da Mina do Gama, em Nova Lima (RMBH), e novas empreitadas  com projetos nos ramos imobiliário, do agronegócio e em energia solar.

A ligação com Nova Lima ficará ainda mais extensa, pois  vai investir em um megaempreendimento imobiliário em Nova Lima, com torres comerciais e residenciais, shopping a céu aberto, universidade e um hospital. Já no agronegócio, a Cedro vai adentrar no no cultivo de café, soja, milho e em pecuária, em Minas e na Bahia.  Já o projeto de geração solar prevê a instalação de três parques no Centro-Oeste e no Sul do Estado com geração inicial de 12,5 megawatts (MW).

Novos ativos na Mineração e geração de empregos

No seu carro-chefe, a mineração, a Cedro vai ter mais cinco ativos, aumentando sua produção, que deverá sair dos atuais  4 milhões de toneladas/ano para 15 milhões de toneladas/ano até 2026. Os locais já estão em processos de licenciamento junto aos órgãos competentes e a expectativa é que o primeiro deles entre em operação nos próximos meses.

O Grupo Cedro não detalhou mais sobre seus planos por enquanto, porém, tem no seu horizonte de expansão  a criação de cerca de 8 mil empregos diretos e indiretos nos próximos anos. A empresa conta com 1,8 mil funcionários, incluindo os terceirizados, número que está perto de quadruplicar em breve. Parte do aporte bilionário será possível graças ao faturamento deste ano, que será  superior a R$ 2 bilhões.

O CEO do grupo, Lucas Kallas, afirmou que  a mineração segue sendo a base da holding e está sustentando os novos investimentos.

“É importante distribuir o risco. Mineração é bom, mas o bom preço não é eterno. Estamos apostando na energia renovável, que é um setor que já decolou no Estado; no agronegócio, uma potência em nosso País e cuja demanda só tende a aumentar; e no ramo imobiliário, porque surgiu a oportunidade de um projeto arrojado e de alto nível na região”, disse Lucas em entrevista ao Diário do Comércio.

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