Produção Mineral Baiana Comercializada alcança R$ 655 milhões em janeiro

Mina Maracás Menchen, localizada na cidade de Maracás, na Bahia - Foto: Divulgação / Largo Resources.

Mineração baiana vem de um crescimento de 67% em 2021, alcançado em todo o ano passado o faturamento de R$ 9,5 bilhões.

A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) teve um aumento de R$ 41 milhões, em janeiro de 2022, em comparação a janeiro do ano anterior (2021), chegando a R$ 655 milhões. Os três principais municípios com maior participação são: Jacobina, Itagibá e Barrocas, com 50% de colaboração. As informações constam do Sumário Mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), de janeiro deste ano.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), no ano passado, a mineração baiana faturou R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 67% em relação a 2020, ficando atrás apenas de Pará e Minas Gerais. O Estado também arrecadou R$ 175,2 milhões, só com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).

“A Bahia encerrou 2021 como 3º maior produtor mineral do país e já começamos 2022 com boa notícia. A Produção Mineral Baiana Comercializada de janeiro deste ano superou a do ano passado. O setor mineral tem uma força extraordinária e é uma atividade essencial para o desenvolvimento econômico do Estado, gerador de empregos e que traz a reboque toda uma cadeia produtiva”, declara o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), atualmente, a Bahia tem em estoque 16 mil empregos formais na extração de minerais metálicos, não metálicos e atividades de apoio (exceto Petróleo e Gás). “Isso nos confirma que o setor mineral baiano tem muita força na geração de empregos e no desenvolvimento socioeconômico”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico da SDE, Nelson Leal.

Entre os principais bens minerais produzidos no Estado da Bahia estão o Ouro, com 31%, e o Níquel, com 21%. Em relação à participação dos principais municípios na Produção Mineral Baiana Comercializada, Jacobina ficou com 23%, Itagibá com 21% e Barrocas com 6%. O Sumário revela três principais bens minerais exportados, como o Ouro, a Magnesita e o Vanádio. Já os importados são o Cobre, o Titânio e o Fosfatos.

Somente com a CFEM os municípios receberam, em janeiro de 2022, R$ 6,8 milhões. Os quatro principais foram: Itagibá, Jacobina, Sento Sé e Barrocas.

 

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia.

 

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