Número anterior era de 65 barragens a montante no País, segundo boletim de novembro da Agência Nacional de Mineração.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) publicou, no início deste mês, seu relatório trimestral que acompanha as barragens a montante, do mesmo tipo das que colapsaram em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. O documento mostra que o País tinha 61 estruturas desse tipo em fevereiro, quatro a menos do que no boletim de novembro.

De acordo com o agência, duas estruturas deixaram a lista por terem sido eliminadas de novembro para cá: a barragem de Fernandinho, da Vale (VALE3), localizada no município de Rio Acima (MG), e a barragem Pondes de Rejeitos do Igarapé Bahia, localizada em Parauapebas (PA).

Outras unidades deixaram a lista por terem tido seu método construtivo alterado com aprovação da agência. A técnica chamada a montante é considerada mais arriscada por seu método construído, com o uso de rejeito sobre o próprio rejeito depositado. Das 61 estruturas do tipo, 43 estão em Minas Gerais.

De acordo com o boletim, 13 barragens ainda não tinham projeto básico ou executivo pronto prevendo a eliminação das estruturas. O prazo para eliminá-las acabou em 25 de fevereiro.

Com isso, as empresas solicitaram prorrogação para a ANM e fizeram acordos com o governo de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual e Federal, com novos prazos e pagamento de compensações socioambientais, como contrapartida.

 

Estadão Conteúdo.

 

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