Braço de mineração da CSN teve receita líquida de R$ 3,861 bilhões, baixa de 29% em relação ao 1T21.

No balanço divulgado pela CSN, nesta quarta-feira (04), o braço de mineração da companhia reportou lucro líquido de R$ 739 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa recuo de 68% em relação a igual período de 2021 (1T21), e queda de 5,1% na comparação com o quarto trimestre do ano passado (4T21).

A receita líquida da CSN Mineração, apurada no período, foi de R$ 3,861 bilhões, recuo de 29% na comparação com o 1T21 (R$ 5,481 bilhões) e crescimento de 61% em relação ao 4T21 (R$ 2,401 bilhões).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,445 bilhões, com margem trimestral de 63,3% ou 26,8 p.p. superior à registrada no 4T21. O aumento nos preços realizados foi o principal propulsor do resultado no período, ajudando a compensar os desafios operacionais enfrentados em razão das fortes chuvas do início do ano e pressão com aumento de insumos, segundo a companhia.

“O aumento nos preços realizados foi o principal propulsor do resultado no período, ajudando a compensar os desafios operacionais enfrentados em razão das fortes chuvas do início do ano e pressão com aumento de insumos”, explica a empresa.

De acordo com a mineradora, a produção de minério de ferro somou 6,4 milhões de toneladas no 1T22, o que representa uma redução de 7,2% em relação ao 4T21 e 23% na comparação com o 1T21, como resultado das fortes chuvas que ocorreram especialmente nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro no início do ano, e geraram uma interrupção de aproximadamente uma semana na movimentação da mina. Essa situação acabou por compensar o pequeno aumento no volume de compras de terceiros realizado no período.

 

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