Referência mundial em sustentabilidade, indústria brasileira do alumínio formaliza sua contribuição para mitigação das emissões de gases do efeito estufa.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) assinou um protocolo de intenções com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para colocar em prática as ações previstas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), instituído em 2009 pela Lei nº 12.187, e também em consonância às medidas previstas no decreto presidencial nº 11.075, publicado em 19/05, que regulamenta o mercado nacional de carbono.

O documento acertado entre as partes tem o objetivo de implementar ações conjuntas para elaboração do Plano Setorial de Mitigação das Mudanças Climáticas, e instituir o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa, conforme assinalado no decreto.

“A importância da assinatura deste protocolo está na oportunidade de colaborar com o governo na construção de um acordo setorial para a mitigação das emissões de gases do efeito estufa no País. Esta é uma preocupação genuína do setor do alumínio brasileiro, que é referência em sustentabilidade e ESG”, explica Janaina Donas, presidente-executiva da Abal.

Além de uma matriz energética limpa, e graças aos investimentos da indústria do alumínio em autogeração e em fontes renováveis; e do desenvolvimento e a adoção de tecnologias com foco na sustentabilidade, a pegada de carbono do alumínio brasileiro é 4,6 vezes menor do que a média mundial e a da produção de alumina, insumo necessário à produção do metal, é 4,5 vezes menor.

Segundo a Abal, outro dado importante que corrobora com a atuação sustentável do setor é que mais da metade do alumínio consumido no país (54%) vem da reciclagem, índice acima da média mundial (29%). “Em termos ambientais, trata-se de um ganho formidável, uma vez que o alumínio reciclado reduz em 95% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e consome somente 5% da energia elétrica quando comparado ao processo de produção do metal primário”, ressalta a associação.

“Temos expertise e muito a contribuir às futuras iniciativas na condução da descarbonização das emissões”, assegura Janaina.

 

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