Quase R$ 22 bilhões já foram gastos com reparação e compensação do desastre de Brumadinho e R$ 5 bilhões em descomissionamento de barragens.

Desde 2019, a Vale já desembolsou aproximadamente R$ 22 bilhões para promover a reparação e compensação dos impactos causados pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho (MG), onde 270 pessoas morreram. Além disso, destinou quase R$ 5 bilhões para as obras de eliminação das barragens construídas a montante, o mesmo método da B1.

Entre as compensações está a assinatura, em 2021, do Acordo Judicial de Reparação Integral, no valor estimado de R$ 37,7 bilhões, envolvendo o Governo de Minas, o Ministério Público do Estado, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a mineradora.

O acordo define obrigações de fazer e de pagar da Vale, visando a reparação integral dos danos ambientais e sociais causados pelo rompimento da barragem B1. Até o momento, aproximadamente R$ 18,5 bilhões já foram desembolsados pela empresa, entre obrigações a fazer e a pagar, isto é, custeadas pela empresa e geridas e executadas pelos compromitentes do acordo.

“A empresa também está comprometida em indenizar, o mais rapidamente possível, as pessoas que sofreram danos pelo rompimento da barragem, ou que foram realocadas em razão do aumento do nível de emergência das barragens. Mais de 13 mil pessoas fecharam acordos com a Vale com valores que, somados, alcançam R$ 3,1 bilhões”, destacou a mineradora em nota.

A empresa reformulou sua gestão de barragens, em linha com as práticas internacionais, integrada à movimentos da sociedade e considerando os avanços da legislação. De acordo com a companhia, um dos pilares da atual gestão é a eliminação de barragens construídas a montante, mesmo método da estrutura de Brumadinho.

Nove das 30 unidades desse tipo já foram descaracterizadas. Para 2022, está prevista a conclusão de outras três obras, quando a empresa terá cumprido 40% do seu Programa de Descaracterização de Barragens.

 

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