Disposição a seco de rejeitos foi o principal projeto da mineradora no ano passado e continua com aportes volumosos em 2022 e 2023.

A AngloGold Ashanti, mineradora de ouro com atuação em oito países, investiu mais de R$ 1,5 bilhão no Brasil no ano passado. Destaque para R$ 41,7 milhões investidos somente em preservação e gestão ambiental, e R$ 739,4 milhões aportados em disposição de rejeitos a seco. Além disso, foram gerados 8.512 empregos diretos e indiretos em 2021.

As informações estão no novo Relatório ESG da companhia. O documento completo reúne os balanços econômicos, sociais, ambientais e de governança das operações da mineradora em Minas Gerais e Goiás. O material traz indicadores, estratégias, principais iniciativas adotadas durante o ano e as perspectivas para o futuro da companhia.

Segundo a mineradora, ainda em 2022, será concluirá a migração de todas as operações do Brasil para a deposição a seco de rejeitos, que culminará na descaracterização dessas barragens. Atualmente, em todas as unidades do país, mais de 50% dos rejeitos já são dispostos a seco. A barragem Serra Grande, em Crixás (GO) já opera 100% dessa forma, desde setembro de 2021.

Agenda ESG: Mineração sustentável

A sustentabilidade ambiental é contemplada em todo o processo produtivo da AngloGold Ashanti, cujo propósito é ser a produtora de ouro líder em desenvolvimento sustentável e reconhecida por seu legado positivo. Em 2021, a empresa foi reconhecida pela compra de energia certificada de fonte renovável com o Cemig-REC para 100% de sua demanda atual – isso, além de suas hidrelétricas próprias.

A meta é reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 30% até 2023 e zerar a emissão até 2050. Para 2022, estão previstos cerca de R$ 2 milhões em projetos de eficiência energética e em outras iniciativas em andamento, como estudos de viabilidade de usinas fotovoltaicas nas operações.

Agenda ESG: Ouro responsável

AngloGold Ashanti é a única produtora de ouro no Brasil com a cadeia produtiva completa: pesquisa, desenvolvimento, extração, metalurgia, fundição e refino. A empresa não encaminha produtos para intermediários, tendo domínio completo do produto até a comercialização/destinatário, o que garante 100% de segurança e controle na qualidade do ouro.

Além disso, a multinacional tem todas as certificações do produto, como o LBMA – London Bullion Market Association, conhecido como “Ouro Responsável”. “Todo esse zelo com a transparência gera frutos como o fato de sermos os fornecedores de ouro da Vivara, maior rede de joalherias do Brasil. Trata-se de um reconhecimento aos altos padrões de governança e compromisso com a segurança e sustentabilidade adotados pela AngloGold Ashanti”, afirma Lauro Amorim, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos.

Novidades na Exposibram

O estande da empresa na Exposibram 2022, um dos mais relevantes eventos de mineração da América Latina, oferece ao público a chance de participar de dinâmicas premiadas, de conhecer os avanços da gestão segura de barragens e de fazer uma visita virtual com óculos 3D pela mina Cuiabá. Localizada em Sabará, ela é um dos locais mais profundos da América Latina (1.200 metros abaixo do solo).

Na terça-feira (13), das 10h30 às 12h, o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da AngloGold Ashanti, Lauro Amorim, participa do talk-show ESG do Setor Mineral, ao lado de gestores das mineradoras líderes envolvidas nos 12 compromissos setoriais para o ESG da mineração.

Mineração do futuro

“Já 188 anos na vanguarda do uso das tecnologias mais modernas nas operações, a AngloGold Ashanti apresenta, no estande do Expominas, algumas amostras da mineração do futuro. O público vai poder conhecer de perto o People Tracking, sistema digital de localização de pessoas, frota e equipamentos no subsolo em tempo real. Em ação na mina Cuiabá, o sistema se conecta a mais de 400 pontos de wi-fi em subsolo (a mais de 1.200 de profundidade), o que permite identificar facilmente a localização de todos e destacar os brigadistas e a ambulância em mapa 3D”, destacou a mineradora.

A ferramenta possibilita a redução do tempo de reação em uma eventual situação de emergência. Na parte de produtividade, ajuda a identificar possíveis gargalos logísticos na mina e a otimizar a circulação de pessoas. A mina Cuiabá, aliás, é totalmente conectada via wi-fi e tem um dos Centros de Controle Operacional (CCO) mais modernos do mundo.

 

Voltar