Para a MRN, conquista se dá pelo foco na transparência e na qualidade das ações de sustentabilidade.
Operando há mais de 40 anos uma mina de bauxita no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a Mineração Rio do Norte (MRN) conquistou, pela quarta vez, a certificação na categoria Selo Ouro pelo Programa Brasileiro GHG Protocol.
Criado em 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol foi desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e reúne 27 empresas fundadoras.
A MRN adotou em 2013 a ferramenta GHG Protocol e, a partir de 2014, a tecnologia do Sistema Climas, de propriedade da empresa Waycarbon, considerada referência nacional em consultoria e no desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade. Além disso, a empresa lançou, recentemente, seu Relatório de Sustentabilidade 2021.
“É a quarta vez que a MRN conquista Selo Ouro – edições 2015, 2016, 2020 e 2021. O órgão verificador aferiu que as informações relatadas possuem nível de exatidão que conferem à empresa a categoria ouro. Os resultados são reflexos dos projetos de redução do consumo de combustíveis nos processos relacionados à combustão móvel e estacionária, isto é, máquinas na operação da mina e operações de secagem do minério”, observa Wvagno Ferreira, gerente geral de Gestão, Desempenho e Risco da MRN.
O atual inventário da MRN traz o relato das emissões que abrangem todos os processos operacionais internos de responsabilidade direta, pelo consumo de energia elétrica do sistema interligado nacional e as emissões de responsabilidade de terceiros, que fazem parte dos processos de apoio para a produção de bauxita. “Esse reconhecimento permite, ainda, a identificação e oportunidades para a redução de emissões de gases de efeito estufa em conformidade com as melhores práticas globais”, argumenta Ferreira.
“A conquista da MRN se dá com foco na transparência e na qualidade das informações, com investimentos em reflorestamento, ações de responsabilidade social corporativa, inovação e segurança das operações. O resultado é o reconhecimento de importantes certificações, como o Padrão de Performance ASI (Aluminum Stewardship Initiative), única iniciativa global de sustentabilidade voluntária para a cadeia de valor do alumínio, com 59 princípios, que vão de biodiversidade e liderança à transparência. O selo atesta ao mercado e à sociedade o compromisso da companhia com uma mineração sustentável de bauxita”, destacou a mineradora em nota.
A empresa desenvolve programas importantes, como os de monitoramento de fauna, flora, recursos hídricos, ar, solo, gestão de resíduos urbanos e industriais, além de conduzir o reflorestamento com espécies nativas, que é um referencial na mineração de bauxita. Em 2021, foi realizada a restauração florestal de 523,8 hectares, totalizando uma área recuperada de 7,5 mil hectares em 42 anos, o equivalente a 10.504 campos de futebol.
Outro importante destaque são os projetos socioambientais, de responsabilidade social corporativa, apoios e patrocínios junto às comunidades. No ano passado, foram investidos mais de R$ 23 milhões em iniciativas que atenderam eixos como geração de renda, educação, cultura, saúde, preservação ambiental e patrimonial.