Mulheres escalam carreiras, tornam-se líderes propositivas e motivadoras, mas ainda lutam por mais diversidade na mineração.

Brasil do presente é majoritariamente feminino. Um levantamento promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que 52,2% da população residente no país é formada por mulheres. Os números – relativos a 2019, mas divulgados no ano passado – apontam para a existência de 109,4 milhões de mulheres, um contingente de 9,3 milhões de pessoas a mais em relação aos homens.

Ainda assim, setores tradicionais da economia não refletem essa realidade. Na mineração, a cultura centrada no masculino, somada à ausência de políticas internas afirmativas com foco na diversidade, faz com que as mulheres sejam sub-representadas. Essa postura desperta nas profissionais da área a sensação de estarem longe de pleitear as oportunidades oferecidas aos homens, seja em qualquer ponto da cadeia produtiva.

Um estudo da Women in Mining Brasil (WIM Brasil), publicado neste ano, em parceria com a Ernst Young (EY), revela que as profissionais do setor representam 17% da força produtiva da mineração. O resultado aponta para um aumento – ainda que tímido – de 2 pontos percentuais (p.p.) na comparação com 2021. Em relação aos cargos de alto comando, as mulheres ocupam 20% dos assentos nos times executivos e conselhos administrativos das mineradoras no país.

Confira a reportagem especial completa, publicada em nossa edição e-Digital (acesse o link):
Edição 43 | e-Digital | Outubro a Dezembro de 2022