Dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico apontam o ouro, o níquel e o cobre como os principais bens minerais produzidos.
Dentre os estados com maior produção mineral, a Bahia foi o único que obteve crescimento no 1º trimestre de 2023 (7%) em relação ao anterior (4T22). Nos primeiros meses do ano, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) alcançou R$ 2,6 bilhões, um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado (1T22).
Segundo o Sumário Mineral de abril, produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o saldo positivo é reflexo da PMBC de janeiro que registrou mais de R$ 1 bilhão e do resultado de fevereiro (R$ 734 milhões), que também foi superior ao mesmo mês do ano passado. No mês de março o valor alcançado foi de R$ 795 milhões.
O documento aponta ainda o ouro (29,8%), o níquel (19%) e o cobre (17%) como os principais bens minerais produzidos e Itagibá (19%), Jacobina (18%) e Jaguarari (9%) como os principais municípios produtores no terceiro mês do ano.
O Secretário da SDE, Angelo Almeida, comentou os dados. “A nossa produção mineral está tendo um resultado positivo. O mês de março, inclusive, teve crescimento na arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que alcançaram R$ 14 milhões e R$ 16 milhões respectivamente. O número de empregos no setor também é relevante, são mais de 14 mil atualmente”, disse.
As exportações de minerais no mês de março somaram R$ 128 milhões. Ouro (R$ 67 milhões), níquel (R$ 27 milhões) e vanádio (R$ 15 milhões) foram os principais bens minerais enviados ao exterior.
O sumário traz também informações da balança comercial de bens minerais e a cotação dos principais metais. O documento completo pode ser conferido no link (clique aqui).