Receita líquida totalizou R$ 18,9 bilhões, crescimento de 5,1% em relação ao 4T22, e queda de 7,2% na comparação com o 1T22.

A produtora de aço Gerdau registrou lucro líquido de R$ 3,21 bilhões no primeiro trimestre do ano (1T23), uma alta de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (1T22) e 163,9% superior ao do último trimestre de 2022 (4T22).

A siderúrgica registrou receita líquida de R$ 18,9 bilhões, uma queda de 7,2% na mesma base de comparação (1T22) e crescimento de 5,1% em relação ao 4T22.

O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do 1T23 ficou em R$ 5 bilhões, uma queda de 11,7% no ano. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 4,32 bilhões, queda de 25,8%.

“A Gerdau registrou, entre janeiro e março de 2023, mais um trimestre com sólidos resultados mesmo diante de um cenário global desafiador, obtendo o segundo melhor Ebitda ajustado para o período, que totalizou R$ 4,3 bilhões. Este desempenho reflete uma demanda estável por aço nos primeiros meses do ano, bem como a resiliência dos nossos modelos de negócios, além do mindset ágil e inovador da companhia, centrado nos desafios e necessidades de seus clientes e demais stakeholders”, afirma Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau.

“O forte resultado financeiro alcançado no 1T23 reflete os esforços dos nossos times pela busca contínua de excelência operacional. Vimos no período uma importante retomada das vendas físicas de aço e uma redução de custos, o que resultou na melhora das margens em todas nossas operações de negócio na comparação com o quarto trimestre de 2022”, diz Rafael Japur, CFO da Gerdau.

Investimentos em CAPEX alcançam R$ 954 milhões

Ao longo do 1T23, a Gerdau investiu R$ 954 milhões, dos quais R$ 676 milhões em manutenção e R$ 279 milhões em projetos de expansão e atualização tecnológica. Para 2023, o plano de investimentos da companhia está estimado em R$ 5 bilhões, contemplando projetos de CAPEX voltados à manutenção, expansão e atualização tecnológica de suas operações.

Dívida

A dívida líquida ao fim de março era de R$ 6,43 bilhões, alta de 24,3% em comparação ao 1T22. Sua alavancagem, medida pela relação com o Ebitda, era de 0,31 vez. A empresa tinha posição líquida de caixa de R$ 5,8 bilhões ao final do trimestre e gerou R$ 2,69 bilhões em fluxo de caixa.

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