Gigantes brasileiras se unem para avaliar oportunidades conjuntas de descarbonização, abrangendo combustíveis sustentáveis.

A Vale assinou, nesta quinta-feira (28/09), um protocolo de intenções com a Petrobras para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, aproveitando as expertises técnicas e sinergias das duas empresas. A parceria terá duração de dois anos e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, abrangendo o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis – como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável – e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2.

A iniciativa contempla também potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale, que poderão contribuir com o compromisso da companhia de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.

“O Brasil tem todas as condições de liderar o desenvolvimento em larga escala de soluções de baixo carbono e combustíveis renováveis, como o hidrogênio verde e o metanol verde. A Vale tem um firme compromisso de reduzir sua pegada de carbono e, portanto, quer ser protagonista desta jornada, alavancando ações relevantes para a transição energética no Brasil. Este acordo com a Petrobras se insere perfeitamente nesse contexto”, disse Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale.

“A parceria da Petrobras com a Vale será estratégica para impulsionar a transição energética no país. São as duas maiores potências brasileiras unindo forças em torno de um propósito comum: desenvolver as mais modernas soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

“Vamos potencializar a capacidade produtiva, a estrutura logística e expertise tecnológico, de dois gigantes nacionais, para alavancar a produção e o fornecimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. É o que podemos chamar de pulo do gato para materializarmos a nossa estratégia de descarbonização, criando demanda e escala para soluções de baixo carbono”, complementou ele.

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