Mineradora atingiu US$ 110,6 milhões no trimestre, um aumento de 36% em comparação ao mesmo período de 2022.
A Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre com minas no Brasil, México, Honduras e Colômbia, encerrou o terceiro trimestre (3T23) com uma receita de US$ 110,6 milhões, o que representa um aumento de 30% em relação ao segundo trimestre (2T23) e de 36% em comparação ao mesmo período do ano passado (3T22). O lucro líquido no período foi de US$ 7,7 milhões, frente ao resultado de US$ 70 mil no 3T22.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a Aura Minerals anunciou um volume de vendas 32% maior que o trimestre anterior. E o Ebitda ajustado foi de US$ 30,02 milhões, uma melhora de 13% em relação aos US$ 26,6 milhões do 2T23, resultado de maior produção e volume de vendas. Comparado ao 3T22, o Ebitda ajustado teve um aumento robusto de 80%, também devido, principalmente, ao aumento na produção e vendas.
O trimestre ainda foi marcado pelos bons resultados finais da produção, em que todas as operações da companhia superaram os números do trimestre anterior (2T23). Aranzazu, no México, atendeu as expectativas e cresceu 11%; San Andres, em Honduras, registrou o terceiro trimestre de crescimento consecutivo, aumentando a produção em 7%.
As maiores diferenças vieram da operação de Apoena, no Mato Grosso, onde a produção aumentou 62% em comparação ao 2T23. Os resultados foram puxados ainda, pela inclusão da unidade de Almas, no Tocantins, que começou a produção comercial em setembro deste ano.
Segundo a mineradora, os resultados apresentados reforçam uma jornada de crescimento sustentável para o negócio. E isso passa por três pilares importantes: pessoas e cultura fortes, balanço robusto e portfólio de projetos de alto desempenho.
Apesar do aumento na produção, a companhia ajustou as estimativas para o acumulado do ano, sobretudo devido ao efeito negativo do excesso de chuvas na mineração de ouro em Apoena (EPP), em Mato Grosso, em especial no depósito de alto teor de Ernesto — que, agora, será esgotado apenas no início de 2024, e não mais até o fim deste ano.
Inicialmente, a Aura projetava produção de 245 mil a 273 mil onças em 2023 e, agora, prevê produzir entre 231 mil e 253 mil onças equivalentes.
“Durante o 3º trimestre, a Aura alcançou um marco importante atingindo um ano de zero incidentes com perda de tempo, demonstrando nosso forte compromisso com a segurança em todas as operações. Quanto aos resultados, observamos melhora em todos os aspectos com aumentos no volume, receitas e Ebitda. Também prevemos a continuidade do aumento no volume de produção e nas margens para o 4º trimestre. Esses esforços consolidaram nossa estratégia para alcançar a produção anualizada de 450.000 GEO até 2025”, comentou Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura Minerals.