Além do destaque no faturamento, Minas Gerais também ficou em primeiro lugar na lista de investimentos previstos pelo setor mineral nacional até 2028, com US$ 17,23 milhões.
Minas Gerais foi o estado que teve maior participação no faturamento do setor mineral no Brasil em 2023, respondendo por 41,7% do total faturado no ano. No mesmo período, o Pará respondeu por 34,4% do faturamento nacional, enquanto a Bahia foi responsável por 3,9%.
Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o faturamento cresceu 3% em Minas Gerais, passando de R$ 100,5 bilhões em 2022 para R$ 103,6 bilhões no último ano.
São Paulo também apresentou desempenho positivo, saindo de R$ 7,8 bilhões para R$ 9,2 bilhões, um aumento de 17,3%. Já o Mato Grosso teve aumento de 2,5%, passando de R$ 6,8 bilhões em 2022 para R$ 7 bilhões em 2023.
Entre os estados que registraram quedas no faturamento, o Pará apresentou redução de 7,6%, passando de R$ 92,4 bilhões para R$ 85,4 bilhões, enquanto a Bahia apresentou diminuição de 4,3% no faturamento, saindo de R$ 10,2 bilhões em 2022 para R$ 9,7 em 2023.
Investimentos
Minas Gerais também lidera a lista dos investimentos até 2028, respondendo por 30,6% do total, com US$ 17,23 bilhões. Em seguida está o Pará, com 28% do total, a Bahia responsável por 16,1% e Amazonas com 5%.
Os anúncios da indústria da mineração desde o ano passado para investimentos em projetos socioambientais, de logística e minerais críticos foram os principais motivos da elevação da projeção de aportes do setor.
Para o período de 2024 a 2028, o setor mineral pretende investir US$ 64,5 bilhões, aumentando as projeções anteriores de US$ 50 bilhões para o período de 2023 a 2027.