Crédito: Divulgação/Ibram

O Imposto Seletivo e os fundos estaduais de infraestrutura foram temas do encontro dos diretores do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e CEOs de mineradoras com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além de debaterem os itens da reforma tributária que oneram a indústria da mineração, a conversa também abordou a previsão de investimentos no setor mineral brasileiro e a importância deles diante do mercado econômico global.

O grupo também expôs um “ataque fiscal especulativo” ao setor mineral, a partir da criação de novas taxas de fiscalização estaduais e municipais, que vêm afetando a segurança jurídica da atividade mineração, além da competitividade e da atração de novos investimentos para o setor.

O presidente do Ibram, Raul Jungmann, mostrou um panorama do setor mineral brasileiro e dados apurados de investimentos na mineração para um período de cinco anos que vão passar de US$ 50 bilhões (2023 a 2027) para US$ 64,5 bilhões (2024 a 2028).

Jungmann abordou ainda a importância da mineração para situar o Brasil como protagonista global da inovação tecnológica e da transição para uma economia verde. Segundo ele, o país tem potencial para apresentar grande oferta de minerais que serão necessários para a descarbonização e a mitigação das mudanças climáticas, com geração de energia a partir de fontes renováveis; desenvolvimento de motores elétricos e de sistemas de inteligência artificial, entre outros.

Crédito: Divulgação/Ibram

Também fizeram parte da pauta outras medidas de grande importância para o setor, como o aprimoramento da estrutura da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Estiveram também presentes na reunião Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda; Eduardo Bartolomeu, CEO da Vale; Alexandre D’Ambrosio, VP da Vale; Eduardo Ayroza, conselheiro da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM); Ricardo Lima, diretor-presidente da CBMM; Renata Ferrari, diretora jurídica da CBMM; Jones Belther, vice-presidente de Exploração Mineral e Desenvolvimento de Negócios da Nexa Resources; Marcelo Pereira, presidente da AngloGold Ashanti; Gilberto Azevedo, presidente da Kinross Gold Corporation; Eduardo Ledsham, CEO da Bahia Mineração; e Wendel Gomes, diretor-executivo da Gerdau.

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