A Potássio do Brasil recebeu, nesta sexta-feira (26), mais três Licenças de Instalação (LI) para o Projeto Autazes, no Amazonas. As novas licenças compreendem o porto fluvial às margens do Rio Madeira, o terminal de embarque e dos dois poços de captação de água potável para atender o projeto.
As novas autorizações, concedidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), complementam as permissões para início das obras de todo o complexo para a exploração de cloreto de potássio no município de Autazes, a 112 km de Manaus.
No que se refere ao porto a ser construído, o empreendimento será maior que os portos do Arco Norte (Itacoatiara, Vila do Conde e Santarém), que são via de entrada de fertilizantes importados na Bacia do Amazonas, e recebem em torno de 1,7 milhões de toneladas em dois ou três portos.
O porto da Potássio do Brasil na Vila de Urucurituba, em Autazes, sozinho, vai encaminhar 2,2 milhões de toneladas, ou seja, maior que a capacidade dos portos atuais que recebem um insumo tão importante para o agronegócio brasileiro.
No início deste mês, o Ipaam já havia autorizado o início das obras de instalação da mina. O governador do Amazonas, Wilson Lima, entregou o documento ao presidente da empresa, Adriano Espeschit, no dia 8 de abril.
Serão investidos US$ 2,5 bilhões na implantação do projeto, que terá uma capacidade de produção anual de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A produção corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil.
De acordo com a Potássio do Brasil, na fase de construção dos poços de acesso ao minério e da planta de beneficiamento, estima-se a criação média de 2.600 empregos diretos. Na fase de operação, com duração prevista para mais de 23 anos, planeja-se a abertura de cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e 14.000 indiretos.