A Potássio do Brasil recebeu seis novas licenças para dar início à implantação do Projeto Potássio Autazes. Nesta terça-feira (14), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão responsável pelo Licenciamento Ambiental no âmbito do Governo do Estado do Amazonas, concedeu as novas licenças, que habilitam o avanço da implementação do complexo de obras situado a 112 km de Manaus, no município de Autazes.

As novas licenças de instalação abrangem atividades como supressão vegetal, reposição florestal, captura, coleta e transporte de fauna silvestre e terraplanagem do Terminal de Minério e do Porto.

Após a implementação da mina e das demais atividades do projeto, com a construção da planta de beneficiamento para a produção do cloreto de potássio, será concedida a última licença (Licença de Operação), que permitirá o início efetivo da extração e do beneficiamento do minério, operação que pode durar mais de 23 anos.

As Licenças de Instalação concedidas pelo IPAAM especificam as obras que serão realizadas pela Potássio do Brasil para viabilizar a extração da Silvinita e estabelecem também condições e restrições para a manutenção dessas licenças. Além disso, elas abrem caminho para um conjunto de atividades diretas e indiretas relacionadas às obras, criando oportunidades para Autazes e região.

O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, destaca que “o Projeto Potássio Autazes está avançando de forma positiva e cumprindo os requisitos legais condizentes com a magnitude desta obra. Neste momento, o projeto já está gerando benefícios para a comunidade, com a contratação direta e indireta de pessoas através de uma rede de prestadores de serviços e fornecedores que estão nos auxiliando no início da implementação deste importante empreendimento para o desenvolvimento regional e nacional”, afirmou.

Espeschit lembrou ainda que o projeto desempenhará um papel estratégico na busca pela independência do Brasil no mercado de produção de fertilizantes. Além disso, quando estiver em ampla operação, as operações vão contribuir para a erradicação da pobreza e a redução da fome global, alinhando-se com, pelo menos três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Contrações recentes de trabalhadores de Autazes atuando nas primeiras frentes do projeto | Crédito: Divulgação

Geração de empregos

Nessa primeira fase de implementação do complexo do Projeto Potássio Autazes, com duração prevista de quatro anos e meio, a estimativa é gerar de 2,6 mil empregos diretos a 4,2 mil no pico da obra, além de outros 16 mil empregos indiretos.

De acordo com a Potássio do Brasil, os investimentos previstos são de US$ 2,5 bilhões (aproximadamente R$ 13 bilhões, que serão somados aos mais de R$ 1 bilhão já investidos). Quando estiver em funcionamento, o projeto deve gerar 1,3 mil postos de trabalho diretos na fase de operação da Mina de Silvinita, com a contratação de pelo menos 80% de mão de obra local. Ao todo, serão gerados mais de 17 mil empregos indiretos nos próximos anos.

Os interessados em tornarem-se fornecedores do Projeto Potássio Autazes poderão realizar o cadastro pelo link.

Para enviar currículo e ingressar em um emprego junto ao Projeto Potássio Autazes, o cadastro prévio para futura seleção está disponível no site da empresa.

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