O lucro líquido da Vale chegou a R$ 14,592 bilhões no 2º trimestre de 2024 (2T24), um aumento de 219% na comparação com o mesmo período do ano passado (2T23), quando a mineradora registrou lucro de R$ 4,573 bilhões. Em relação ao 1º trimestre deste ano, o aumento foi de 76%.

A receita líquida alcançou R$ 51,735 bilhões no 2T24, alta de 8,3% em relação aos R$ 47,758 bilhões alcançados no 2T23. Em relação ao primeiro trimestre deste ano (1T24), o crescimento foi de 23,5%.

Impulsionadas por uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018 e pelas vendas de estoques, as vendas de minério de ferro cresceram 5,4 milhões de toneladas (Mt), representando alta de 7% se comparadas com o 2T23. Já na comparação com o 1T24, o aumento das vendas foi de 25%. 

De acordo com os dados divulgados pela mineradora, o forte desempenho de vendas no 2T24 levou a um Ebitda ajustado proforma de R$ 20,8 bilhões, 1,2% menor em relação ao 2T23, com maiores vendas de minério de ferro que foram compensadas por maiores custos e despesas. A variação em relação ao trimestre anterior foi 21% maior, impulsionada por maiores vendas.

“Nosso forte desempenho operacional continua trimestre após trimestre. Em Soluções de Minério de Ferro, alcançamos uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018, impulsionada principalmente pelo desempenho consistente de S11D”, comentou o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O custo Caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, foi 6% maior em relação ao mesmo trimestre do ano passado, atingindo US$ 24,9/t, principalmente devido ao impacto sazonal do giro de estoques e à concentração de atividades de manutenção.

Os investimentos da Vale no 2T24 somaram US$ 1,3 bilhão, em linha com o guidance para o ano (~ US$ 6,5 bilhões).

Já a dívida líquida expandida foi US$ 1,7 bilhão menor do que no 2T23, na marca dos US$ 14,7 bilhões em 30 de junho, impulsionada principalmente pelos recursos recebidos da Manara Minerals, após a conclusão da operação na Vale Base Metals.

Operações

A mina de níquel Onça Puma e a mina de cobre Sossego retomaram as atividades em junho, depois que a autoridade ambiental do Estado do Pará restabeleceu suas licenças de operação, após paralisação desde abril.

As operações da planta de processamento Salobo 3 foram retomadas em julho, após 31 dias de paralisação devido a um incêndio na correia transportadora. O guidance de produção de cobre da Vale para 2024 de 320-355 kt foi mantido.

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