A paralisação dos servidores da área ambiental do governo federal, especialmente do Ibama, e consequentemente os impactos  nos licenciamentos ambientais, acende um sinal de alerta para o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

O setor mineral reforça os efeitos negativos para projetos já em operação ou em processo de licenciamento prévio, que impactam proncipalmente os 2.700 municípios mineradores e o desenvolvimento econômico do país, levando em conta a relevância da cadeia mineral tanto para as cadeias produtivas quanto para as exportações. 

Em comunicado, o Ibram ressalta que compreende o movimento dos servidores ambientais pela valorização da carreira e apoia o fortalecimento dos órgãos para melhorar a capacidade de gestão e prestação de serviços, inclusive para responder aos desafios colocados para o país, relacionados às metas climáticas e ao combate ao desmatamento. 

O Instituto defende um processo de entendimento entre o governo e servidores e manifesta a expectativa e a disposição de contribuir para que as partes cheguem a um acordo, dentro das limitações orçamentárias, que possibilite a suspensão do movimento grevista e a retomada da normalidade dos serviços prestados pelos órgãos ambientais.

“A mineração responsável é um vetor de desenvolvimento social, econômico e sustentável do Brasil. Contribui diretamente para o superávit da balança comercial, por meio da geração de empregos, tributos e encargos aos cofres públicos. A cadeia produtiva do setor abrange da extração de minerais ao processamento, distribuição e utilização de produtos finais. A mineração está entre os  principais setores que podem contribuir para posicionar o Brasil entre os protagonistas globais da transição para uma economia verde”, conclui a nota do Ibram.

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