A AngloGold Ashanti produziu 257 mil onças de ouro durante o primeiro semestre de 2024 (1S24) na América Latina, representando um aumento de 10% se comparado às 234 mil onças produzidas no mesmo período do ano passado. O resultado impulsionou o crescimento de 2% na produção global da empresa, que totalizou 1,254 milhão de onças no 1S24, diante das 1,232 milhão de onças registradas no 1S23.
Segundo as informações do balanço divulgado pela AngloGold, o resultado confirma o momento de recuperação e retomada na América Latina. A região registrou ainda uma virada no fluxo de caixa livre nos primeiros seis meses de 2024, com a entrada de US$ 149 milhões contra uma saída de US$ 127 milhões no mesmo período do ano passado.
O presidente da AngloGold Ashanti Latam, Marcelo Pereira, comentou os resultados. “A nossa estratégia tem como base alcançar resultados com sustentabilidade. Por isso, estamos bem satisfeitos com nossa performance. Conseguimos bons resultados operacionais e financeiros, baseados em segurança, valorizando as pessoas, o meio ambiente e as comunidades”, afirmou.
Expectativas de investimentos para 2024
A produtora de ouro chegou aos 190 anos de atuação no Brasil e, como parte das comemorações do aniversário, a AngloGold Ashanti anunciou o investimento de R$ 1,1 bi, em 2024, para reforçar suas operações no país e garantir o ritmo de crescimento da empresa.
O recurso será usado em avanços tecnológicos, aquisição de equipamentos, eletrificação da frota, novas frentes de desenvolvimento de lavra e pesquisa mineral; aplicação em estruturas geotécnicas (gestão de barragens e pilhas de rejeitos, e nos processos de descaracterização); avanço em pesquisa e aumento da produção. Também será investido em uma atuação mais sustentável e voltada para a promoção do bem-estar e qualidade de vida dos empregados e das comunidades instaladas nas localidades que hospedam as operações da empresa.
Inovações
A AngloGold Ashanti tem a inovação no cerne de suas operações com destaque na implantação de tecnologias e processos de ponta, como a adoção de 100% de energia renovável (o que já resultou em 52% de redução nas emissões de gás de efeito estufa entre 2021 e 2023), a implantação de 100% de disposição a seco de rejeitos e a eletrificação da frota.
Neste último caso, por exemplo, a produtora de ouro adquiriu a primeira carregadeira elétrica do Brasil a operar em uma mina subterrânea e tem metas para ampliar esse tipo de frota. Outras tecnologias também estão sendo usadas nas minas da empresa, como: automação de processos, operação de máquinas por tele remote; uso de drones para operação em áreas remotas das minas subterrâneas; e tecnologia de dados e Inteligência Artificial para o desenvolvimento de algoritmos e técnicas que permitem a melhoria do desempenho de máquinas, bem como a previsibilidade de falhas em equipamentos.