A produção de potássio no Brasil tem sido destaque entre os temas discutidos na Exposibram 2024, que acontece até o dia 12 de setembro em Belo Horizonte (MG).
A Potássio do Brasil, subsidiaria da Brazil Potash, participa da exposição com um estande e com uma palestra na programação do congresso.
É a primeira exposição da empresa após o licenciamento para a instalação do Projeto Potássio Autazes, que já está com suas obras iniciadas e se busca ser uma resposta eficiente para o fortalecimento do agronegócio nacional no segmento dos fertilizantes.
Durante seu discurso, o diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann anfitrião do evento, destacou que a mineração está em praticamente tudo da vida das pessoas, e que o potássio é um dos minerais essenciais nesse processo.
“A mineração está na segurança alimentar, na segurança nutricional. Não há possibilidade de se contar com a produtividade brasileira se não tivermos potássio, se não tivermos fosfato, aliás, falando nisso, nós importamos em larga escala esses dois minerais e nós precisamos sem sombra de dúvidas desenvolvê-los”, disse.
No debate do painel “Atuação Legislativa pelo Desenvolvimento Sustentável: transição energética, segurança alimentar e política para minerais críticos e estratégicos” o deputado federal, Arnaldo Jardim citou o potássio de Autazes como estratégico para o país e sua conexão com a segurança alimentar do Brasil e do mundo, bem como, a necessidade de o país importar menos e produzir seu próprio potássio.
Já o painel “Segurança Mineral, Segurança Energética, Segurança Alimentar e Segurança Hídrica” que também ocorreu nesta terça-feira (10), contou com a participação da ex-Senadora, ex-Ministra e CEO da BRZ Consulting, Kátia Abreu, que destacou o Potássio como um dos potenciais minerais brasileiros ainda não atingidos e que precisam do apoio governamental para que se tornem projetos de desenvolvimento nacional.
“A mineração vive um momento diferenciado como foi para o Agro em décadas passadas quando decidimos deixar de ser importadores de alimento para produzir nosso próprio alimento. Hoje é a mineração que está deixando de importar para produzir aqui no país”, destacou Kátia citando como exemplo o potencial de produção nacional do potássio.
Potássio Brasil na Exposibram 2024
Essa é a terceira participação consecutiva da Potássio do Brasil na Exposibram, que neste ano estará no pavilhão A, no estande F05, na esquina do corredor Fluorita com o corredor Topázio.
Entre os destaques da participação da empresa está a presença do presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, entre os palestrantes confirmados para o dia 11, das 16h30 às 18h, no palco D, no painel “Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental”.
No painel será abordado o processo de licenciamento ambiental para o setor mineral que costuma ter uma duração mais longa do que para outros segmentos industriais.
Adriano dividirá palco ao lado de Alexandre Oheb Sion, da Sion Advogados; Daniel Maciel, na Mineração Rio do Norte; Werner Grau Neto, da Pinheiro Neto Advogados; e, Thiago Rodrigues Cavalcanti, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) que será o moderador do painel.
Os palestrantes vão destacar o papel dos órgãos consultivos que têm papel importante, assim como a participação social que ganha cada vez mais espaço nos debates.
Adriano Espeschit dividirá sua experiência no processo de licenciamento ambiental do Projeto Potássio Autazes, no Amazonas, recentemente obtido junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas para a implantação das instalações necessárias para a produção de cerca de 2.2 milhões de toneladas de cloreto de potássio.
“Vamos compartilhar esse momento importante para empresa que culmina com o início das obras do Projeto Potássio Autazes. Este Projeto contribuirá em cerca de 20% do fornecimento de fertilizantes de potássio para o agronegócio brasileiro, gerando desenvolvimento socioeconômico e ambiental para o Amazonas, além de contribuir para segurança alimentar do Brasil e do mundo”, destacou o presidente.
No estande da Potássio do Brasil o visitante poderá encontrar um espaço inspirado na sustentabilidade da Amazônia e que apresentará como o Projeto Potássio Autazes da empresa produzirá o potássio “verde”, que atenderá aos rigorosos critérios de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e com redução de emissões de gases do efeito estufa na ordem de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas, ao usar a matriz energética renovável do Brasil e ao reduzir as distâncias de transporte do produtor ao consumidor, visto que não será mais importado.
