Mais da metade do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale foi concluída com a finalização das obras de eliminação do Dique 1A, na mina Conceição, em Itabira (MG).

O Dique 1A foi a 8ª estrutura a montante eliminada em Itabira, o que corresponde a 80% do Programa de Descaracterização no município. No último mês, também foi concluída a obra de descaracterização do Dique 1B, na mina Conceição.

As obras de eliminação do Dique 1A tiveram início em abril deste ano e foram finalizadas antes do prazo previsto. Com a conclusão, a descaracterização agora passará pelo processo de avaliação e validação dos órgãos competentes, conforme determina a legislação vigente.

Com mais de R$ 9 bilhões investidos no programa desde 2019, esta é a 16ª estrutura a montante eliminada no Brasil, do total de 30 previstas. A expectativa até o fim de 2025 é chegar a 60% de conclusão, quando a Vale também prevê não ter nenhuma estrutura em nível máximo de emergência.

De acordo com a diretora de Descaracterização de Barragens e Projetos Geotécnicos da Vale, Adriana Bandeira, a prioridade é garantir que cada etapa do processo seja realizada com responsabilidade e rigor técnico necessário para mitigar os riscos.

“Sabemos da importância dessas ações e trabalhamos de forma transparente, mantendo um diálogo constante com as comunidades, autoridades e órgãos reguladores. Este é um passo fundamental para consolidarmos nossa meta de oferecer um ambiente mais seguro, sustentável e alinhado às melhores práticas globais”, afirma.

A eliminação de estruturas construídas a montante é um compromisso assumido pela Vale logo após o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.

Conforme a mineradora, as soluções de eliminação são customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente.

Todas as estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa.

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