A produção de minério de ferro da Anglo American no terceiro trimestre de 2024 (3T24) foi de 15,7 milhões de toneladas (Mt), um aumento de 2% na comparação com o mesmo período do ano passado, com desempenho recorde no Complexo Minas-Rio.

O resultado reflete uma maior estabilidade operacional, parcialmente compensada pela redução planejada em Kumba para se alinhar às restrições logísticas de terceiros. A previsão da Anglo para este ano é de produzir 58 Mt a 62 Mt de minério de ferro, divididos entre Kumba, na África do Sul (35-37 Mt) e Complexo Minas-Rio (23-25 Mt).

No caminho para cumprir a meta do ano, a produção de cobre foi de 181 mil toneladas no 3T24, representando uma queda de 13% em relação ao 3T23, conforme esperado pela companhia devido ao fechamento planejado da menor e mais cara planta de Los Bronces, parcialmente compensado pelos teores mais elevados em El Soldado.

O CEO da Anglo American, Duncan Wanblad, ressaltou que a produção estável dentro das expectativas é resultado do foco da companhia na excelência operacional. “Nossa operação de minério de ferro Minas-Rio no Brasil alcançou um segundo trimestre recorde consecutivo, enquanto a remodelação de nossas operações de cobre continua a progredir, com a mais antiga das duas plantas de Los Bronces colocada em cuidados e manutenção”, afirmou.

A produção de carvão siderúrgico da Anglo American diminuiu 6%, impulsionada principalmente pela interrupção da mineração em Grosvenor após o incêndio subterrâneo em junho de 2024. Excluindo os impactos de Grosvenor, a produção de carvão siderúrgico aumentou 3%, refletindo a maior produção da operação a céu aberto de Dawson e Moranbah.

Já a produção de níquel aumentou 6% puxada, principalmente, pelas melhorias operacionais em Barro Alto.

A produção de diamantes em bruto diminuiu 25%, em resposta ao período prolongado de menor procura, níveis de inventário superiores aos normais no midstream e foco contínuo na gestão do capital de giro.

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