Com a chegada do período chuvoso, a Vale apresenta ações e atividades adotadas em suas barragens com foco na segurança das pessoas e do meio ambiente diante das chuvas.
A estratégia da mineradora considera adequações preventivas para minimizar riscos atrelados ao período chuvoso e às mudanças climáticas.
Participaram da apresentação representantes da mineradora, da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e das Defesas Civis Estadual e Municipais.
Entre os destaques está a implantação de um sistema de monitoramento e previsão meteorológica (SMPM Vale), com avaliação dos 28 modelos globais utilizados pelos institutos de meteorologia e dos principais fenômenos atuantes nas áreas da Vale no Brasil.
Em Minas Gerais, a empresa conta com 34 estações meteorológicas, além de satélite e radar meteorológico, para prever eventos climáticos em curtíssimo prazo e curto prazo, e, assim, atuar na preparação de ações preventivas para cada cenário. A Vale conta, ainda, com medição em tempo real dos níveis de reservatórios e indicação dos níveis de emergência das barragens.
Além disso, a cada ano a mineradora executa e aprimora um plano de sazonalidade que inclui ajustes e manutenção em estruturas geotécnicas. Em 2024, foram realizadas mais de 300 intervenções, incluindo obras de reforço e manutenção em barragens, dragagem, desassoreamento e ampliação dos sistemas de drenagem e bombeamento.
Na barragem Forquilha III, a única da Vale em nível máximo de emergência, foi realizada a limpeza e manutenção dos canais de drenagem do reservatório, além do aumento da capacidade de bombeamento. A barragem está em processo de descaracterização e conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), que é capaz de reter os rejeitos em caso de emergência.
A Vale também tem desenvolvido e fortalecido a cultura de prevenção nas comunidades onde atua. Ao todo, 500 sirenes de alerta estão instaladas em áreas próximas às barragens da empresa e mais de 17 mil placas de sinalização indicam rotas de fuga, áreas de risco e pontos de encontro localizados em área segura.
Para que a comunidade e os empregados entendam como agir em caso de eventual emergência, foram realizados cerca de 60 seminários com orientações neste ano e simulados periódicos de emergência envolvendo barragens.
Além disso, a Vale realiza reuniões de orientação em escolas, com o treinamento de mais de 10 mil crianças e adolescentes. Atualmente, a empresa conta com mais de 80 Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBMs) protocolados junto aos órgãos competentes.
Durante o período chuvoso, o monitoramento das principais barragens é intensificado com plantão de equipes administrativas in loco nos finais de semana e feriados, além das equipes técnicas que já atuam permanentemente ao longo de todo o ano, com autonomia para acionamento de sirenes em caso de emergência.
Neste ano foram realizadas ainda melhorias no sistema de monitoramento, como automatização de instrumentos de medição nos reservatórios de barragens e medidores de vazão.
A Vale reforça que, mesmo com a adoção dessas medidas, deslizamentos de terras ou vegetação em taludes e encostas são comuns nessa época do ano e não devem ser confundidos com emergências envolvendo barragens. As informações oficiais são sempre divulgadas pela companhia e pelos órgãos competentes.