Vale e Rogesa assinam acordo para fornecimento de pelotas

A parceria representa um marco na busca pela descarbonização da siderurgia

Crédito: Reprodução Site Rogesa

A Vale e a Roheisengesellschaft Saar mbH (Rogesa) concluíram um contrato para fornecimento de pelotas de alto-forno entre 2025 e 2027. O acordo busca uma transição flexível para pelotas de redução direta a partir de 2028, após o comissionamento da planta de redução direta da Rogesa na unidade de Dillingen.

No futuro, a indústria siderúrgica de Saarland usará a planta de redução direta e seus fornos elétricos a arco para produzir aço de baixa emissão, usando hidrogênio para converter o minério de ferro em hot-briquetted iron (HBI) em vez de usar coque, como tem sido até hoje.

O diretor de Vendas da Vale, Bruno Pina, destacou esse que é mais um capítulo da parceria que já existe desde meados da década de 1970.

“Juntos, estamos nos comprometendo com o futuro da produção de aço. As pelotas de redução direta, assim como nossos briquetes inovadores, serão fundamentais para a produção de aço em fornos elétricos a arco, o que reduzirá significativamente as emissões de carbono da indústria siderúrgica”, disse.

O diretor administrativo da Rogesa e da ZKS, Frank Becker, também comemorou a colaboração bem-sucedida com a Vale.

“Com o novo acordo de fornecimento, também estamos equipados de forma ideal para os próximos grandes passos no caminho para a produção de aço neutro em carbono”, comentou.

O presidente do Conselho de Administração da SHS – Stahl-Holding-Saar e presidente do Conselho de Administração da Dillinger e Saarstahl, Stefan Rauber, lembrou que “Para a transformação que está por vir, foi importante para a Rogesa garantir insumos de alta qualidade para os altos-fornos e a planta de DRI com a Vale, a maior produtora mundial de pelotas de minério de ferro”, afirmou.

A Vale estabeleceu o compromisso de reduzir 15% das emissões líquidas de escopo 3, relacionadas à sua cadeia de valor, até 2035.

A empresa também busca reduzir suas emissões absolutas de escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir zero líquido até 2050, em linha com o Acordo de Paris, liderando o caminho para a mineração sustentável.

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