A empresa australiana Core Energy Minerals estuda desenvolver pesquisas para urânio no Brasil. Recentemente a companhia fechou uma parceria com a INB para prospecção de terras raras urânio e busca expandir sua presença no país com um portifólio de projetos capazes de atrair investidores.
Segundo o diretor-executivo da Core Energy Minerals no Brasil, Leandro Gobbo, os investidores internacionais estão dispostos a compartilhar com o governo o monopólio para pesquisa e beneficiamento de urânio, desde que haja segurança jurídica.
“Se o Brasil quiser ser um produtor significativo terá que contar com setor privado para aumentar os investimentos em pesquisa. Exploração mineral é uma atividade de risco”, avalia.
O executivo ressaltou a importância da parceria da Core Energy Minerals com a INB para impulsionar o desenvolvimento de pesquisas de urânio no País.
Os próximos passos da Core Energy Minerals no Brasil dependem de resultados dos debates sobre regulamentação do setor de energia nuclear no país, que vão calibrar o apetite do investidor.
Gobbo avalia que o Brasil deveria aproveitar a oportunidade para produzir urânio, gerar empregos e desenvolvimento tecnológico.
Cris Gale, chairman da Core Energy Minerals , afirmou que a companhia segue comprometida em continuar investindo no Brasil. “Acreditamos que o país é uma excelente jurisdição para desenvolver projetos. O urânio, em particular, é uma área emocionante, já que o mundo precisa avançar na energia nuclear. Esperamos identificar um grande depósito de urânio para levar o país ao próximo nível”, disse.