O avanço da mineração brasileira em diversidade, equidade e inclusão é “essencial para que tenhamos nosso setor alinhado com o mundo, com a modernidade, com a justiça, com a democracia”. A afirmação foi feita pelo diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, durante o encerramento da Diversibram – a mineração sem rótulos.
Com mais de 2 mil participantes na edição de 2025, o evento destacou ainda que avançar na diversidade, equidade e inclusão é fundamental para que o setor mineral aproveite oportunidades, principalmente, de expansão da demanda por minerais diversos, que o Brasil possui. Entre eles, os minerais críticos e estratégicos para a segurança alimentar, para a transição energética e para o desenvolvimento de novas tecnologias, além de outras finalidades.
O crescimento global do interesse por suprimentos seguros de minerais ainda envolve questões geopolíticas e conflitos entre nações, que leva países como China e EUA a acelerarem ações para conquistar fontes de suprimento, inclusive no Brasil.

“Como mudou o papel da mineração! Estamos, sem falsa modéstia, no centro das discussões geopolíticas globais. diversidade significa a possibilidade para vivermos harmonicamente em qualquer ambiente. Ela traz maior riqueza, mais inclusão para a sociedade e para as empresas”, afirmou Jungmann.
A Diversibram deste ano reuniu 40 painelistas, com a veiculação de 7 horas de conteúdo. Os números demonstram que “há energia e disposição de todos do setor mineral para fazer com que o tema da diversidade se aprofunde. Ela é fundamental para as empresas do setor, mas também para o mundo. É preciso dizer que não vamos conseguir fazer jus à dimensão e à responsabilidade que assumimos se não avançarmos na diversidade”, concluiu o dirigente.
Assista o evento na íntegra no canal Youtube do Ibram.