US$ 548 milhões: lucro da Alcoa aumenta 171% no 1T25

Além disso, a empresa saiu de um prejuízo US$ 145 milhões no 1T24 e somou US$ 568 milhões para de lucro líquido ajustado no 1T25, um aumento de 106%

Planta da Alcoa em Poços de Caldas (MG) - Foto: Divulgação.

A Alcoa fechou o primeiro trimestre de 2025 (1T25) com lucro líquido de US$ 548 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 242 milhões registrado nos primeiros três meses de 2024, com um crescimento de 171% na comparação dos períodos. A empresa também saiu de um prejuízo US$ 145 milhões no 1T24 e somou US$ 568 milhões para de lucro líquido ajustado no 1T25, um aumento de 106%.

Entre os motivos que influenciaram o resultado do lucro líquido, a Alcoa ressalta o aumento dos preços do alumínio, o benefício líquido da redução dos preços da alumina e maiores volumes e preços decorrentes dos contratos de compra e fornecimento de bauxita, parcialmente compensados por menores embarques e custos tarifários sobre o alumínio importado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de US$ 855 milhões no 1T25, um aumento de 26% em relação aos US$ 132 milhões registrados no primeiro trimestre do ano anterior.

O presidente e CEO da Alcoa, William F. Oplinger, destacou que um mercado de alumínio positivo levou a resultados mais sólidos no primeiro trimestre e que a empresa continua focada em segurança, estabilidade e excelência operacional em meio à incerteza econômica.

“Durante o primeiro trimestre, mantivemos o ritmo de cumprimento dos principais objetivos operacionais e de alocação de capital, incluindo a formação da joint venture com a IGNIS Equity Holdings para apoiar nossas operações em San Ciprián e o reposicionamento da dívida na Austrália”, disse.

A produção da alumina Alcoa no primeiro trimestre de 2025 foi de 2,35 milhões de toneladas métricas, uma queda de 1% sequencialmente. Já a produção de alumínio somou 564 mil toneladas métricas no período, também 1% menor.

Para o segundo trimestre de 2025, o segmento de alumínio prevê impactos desfavoráveis sequenciais de US$ 90 milhões devido às tarifas da Seção 232 dos EUA sobre importações de alumínio do Canadá, e US$ 15 milhões em custos de reativação da fundição de San Ciprián.

Voltar