A produção da AngloGold Ashanti em todas as suas operações no mundo foi de 804 mil onças de ouro no segundo trimestre de 2025 (2T25), um aumento de 21% em relação às 663 mil onças registradas no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, cresceu 111% no 2T25 na comparação com o 2T24, alcançando US$ 1,443 bilhão no período deste ano, ante US$ 684 milhões. O resultado foi impulsionado pelo aumento na produção, pela gestão eficiente de custos e pelo maior preço médio do ouro recebido por onça.

Para o CEO global da AngloGold Ashanti, Alberto Calderon, o resultado reflete o foco no controle de custos e o impulso positivo construído pela empresa. “Estamos colhendo os benefícios do crescimento consistente da produção e do fluxo de caixa, apoiados por uma alocação disciplinada de capital”, afirma.  

Durante o primeiro semestre deste ano foram produzidas 1,524 milhão de onças de ouro nas operações globais da empresa. No Brasil, a produção entre janeiro e junho totalizou 152 mil onças. Já a divisão latino-americana da companhia, que inclui as operações no Brasil e na Argentina, somou 246 mil onças no período.  

Números no Brasil 

No Brasil, a produção da AngloGold Ashanti entre abril e junho de 2025 chegou a 84 mil onças, sendo 68 mil nas operações Cuiabá, localizadas em Sabará (MG) e Caeté (MG); e 16 mil onças nas operações Serra Grande, em Crixás (GO).

A produção da AngloGold Ashanti Latam, divisão latino-americana da companhia com operações no Brasil e na Argentina, produziu 131 mil onças de ouro no 2T25.

O presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, Luis Lima, ressalta que os resultados recentes demonstram um modelo operacional alinhado às práticas de responsabilidade ambiental e sustentabilidade.

“Estamos avançando de forma consistente no processo de descaracterização das barragens e, até o fim do ano, várias estruturas terão o processo concluído. A descaracterização da barragem Serra Grande, por exemplo, já foi finalizada”, celebra o presidente. Desde 2022, a empresa deixou de utilizar o método de disposição de rejeitos em polpa, adotando 100% a tecnologia de rejeito a seco em todas as unidades no Brasil.    

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