A mineração na Bahia registrou crescimento significativo no primeiro semestre de 2025 (1S25). A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) chegou a R$ 6,7 bilhões entre janeiro e junho deste ano, o maior valor dos últimos três anos. Os dados são do Sumário Mineral divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), e o resultado representa uma alta de 31% em relação ao mesmo período de 2024, quando o setor movimentou R$ 5,1 bilhões.

As exportações de bens minerais somaram US$ 754,48 milhões e justificam parte do desempenho positivo. O ouro foi o principal bem exportado, com US$ 444,81 milhões movimentados no 1S25, alta de 36% sobre o 1S24. No período, também se destacaram os embarques de níquel (US$ 101,15 milhões), cobre (US$ 109,80 milhões), magnesita (US$ 33,44 milhões) e vanádio (US$ 25,87 milhões).

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida, destaca o papel estratégico da mineração na economia do estado. “O setor tem apresentado um desempenho consistente, tanto em termos de produção quanto na geração de empregos. Esse crescimento reflete o esforço do Governo da Bahia em criar um ambiente de negócios favorável, com segurança jurídica e incentivo à atração de investimentos”, disse.

O emprego formal nas atividades de extração de minerais metálicos, não metálicos e de apoio, exceto petróleo e gás, também seguiu tendência de crescimento no 1S25. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram 16.191 postos de trabalho gerados em maio de 2025, um aumento em relação aos 15.592 empregos registrados no mesmo mês de 2024.

Outro indicador relevante foi a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). No mês de junho, a Bahia arrecadou R$ 18,5 milhões. Desse total, R$ 1,85 milhão (10%) foi destinado à União, R$ 2,78 milhões (15%) ao estado, R$ 2,78 milhões (15%) aos municípios impactados pela atividade minerária e R$ 11,1 milhões (60%) aos municípios produtores.

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