Puxadas pelo minério de ferro, as exportações de Minas Gerais somaram US$ 3,7 bilhões em julho de 2025, mantendo o estado com o segundo maior superávit do Brasil (US$ 2 bilhões). Principal produto exportado por Minas, o minério de ferro e seus concentrados foi responsável por 25,6% das exportações no mês. Em seguida aparecem café (19,5%), ouro (7,9%), soja (7%) e ferro-ligas (6,4%).
O ouro foi o produto com maior crescimento nas exportações em julho, com aumento de US$ 158,5 milhões (118,6%), seguido pelo café (US$ 157,7 milhões, 28%) e ferro fundido bruto e ferro spiegel (US$ 51,6 milhões, 48,3%).
No mês de julho, Nova Lima foi o principal município exportador (6,6%), seguido de Araxá (6,3%); Varginha (5,8%); Paracatu (4,7%) e São Gonçalo do Rio Abaixo (4,2%).
Entre janeiro e julho deste ano, as exportações mineiras somaram US$ 25,4 bilhões, um aumento de 3,3% frente ao mesmo período de 2024. Considerando todo o fluxo comercial, o estado contabilizou US$ 35,7 bilhões, representando um crescimento de 13% em relação ao ano passado.
O saldo da balança comercial acumulou superávit de US$ 15,1 bilhões, contribuindo com 12,8% das exportações brasileiras e consolidando Minas como o segundo maior exportador do país. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
Nas importações, Minas segue ocupando o quinto lugar, com aquisição de US$ 10,3 bilhões em mercadorias até julho, aumento de 10% em comparação com o mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 6,4% das importações brasileiras.
“Encerramos o primeiro semestre com números positivos. O novo resultado mostra que estamos no caminho certo para promover as mercadorias mineiras, fortalecendo a presença de Minas no mercado internacional”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.
Dentre as principais mercadorias adquiridas em julho estão: produtos imunológicos (4,3%); partes de tratores e veículos especiais (3,7%); medicamentos (3,6%); adubos potássicos (3%); adubos azotados (2,8%) e vacinas, toxinas e culturas de microrganismos (2,7%).
No sétimo mês do ano, 219 municípios realizaram aquisições internacionais. Extrema foi a principal cidade importadora, responsável por 14,7% das importações, seguida de Betim (12,5%); Uberaba (9,4%); Belo Horizonte (6,1%); e Pouso Alegre (5,5%).