
A Acelen Renováveis acaba de inaugurar um espaço de desenvolvimento e estudos sobre a macaúba. Com investimentos de R$ 314 milhões, o Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial – Acelen Agripark – está localizado em Montes Claros (MG) e reúne pesquisa, tecnologia e inovação para desenvolver a macaúba como matéria-prima para produção de biocombustíveis.
São 59 hectares com capacidade de germinar 1,7 milhão de sementes por mês e produzir 10,5 milhões de mudas por ano. O centro vai realizar o mapeamento e seleção das melhores plantas para a produção de sementes, clonagem e melhoramento genético com foco na produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO).
Segundo o CEO da Acelen Renováveis, Luiz de Mendonça, o projeto da macaúba vai criar oportunidades econômicas e sociais desde a germinação da semente até a distribuição dos combustíveis, promovendo o desenvolvimento sustentável.
“Com o Acelen Agripark, inauguramos o maior centro mundial dedicado à macaúba, transformando essa planta em solução energética escalável. O Brasil pode, e deve, assumir o protagonismo na transição energética, e a Acelen Renováveis reafirma hoje sua contribuição para esse futuro sustentável”, ressalta.
Desde a implantação, em 2023, a empresa contou com apoio do Governo de Minas, por meio da Invest Minas. São ações como interlocução com o setor agrícola e a agricultura familiar; incentivos fiscais; apoio no licenciamento ambiental e na identificação de áreas públicas destinadas ao projeto e concessão onerosa desses terrenos.
“Esse é um grande passo para a transição energética no Brasil. E reforça o papel de Minas Gerais como protagonista na condução de projetos estratégicos que unem inovação, sustentabilidade e bioeconomia”, afirma o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.
Além disso, o Executivo estadual também promoveu a cooperação científica e a transferência de tecnologias pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Um esforço conjunto que mobilizou as secretarias de estado (Sede, SEF, Seapa, Seinfra e Semad) e entidades como Codemge, Emater-MG e Feam.








