Reunindo autoridades, executivos e representantes de grandes empresas do setor de mineração, a solenidade oficial de abertura da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram 2025) aconteceu nesta segunda-feira (27/10), no Centro de Convenções Salvador.
Para valorizar a cultura e identidade baiana, o evento contou com apresentações culturais dos grupos afro-brasileiros Filhos de Gandhy e da banda Didá. Durante a cerimônia, o presidente do Ibram, Raul Jungmann, destacou o atual momento de transformação e fortalecimento da mineração no país, que ele classificou como um período de renascimento para o setor.
“Hoje, os minerais, sobretudo, os minerais críticos e estratégicos, estão no cotidiano de todo o mundo. O futuro estendeu a mão para a mineração. Não há a menor chance de passar para uma economia de bases renováveis sem os minerais. Nós somos a favor do meio ambiente e da sustentabilidade e que todo projeto cumpra a legislação ambiental”, afirmou Jungmann.
O dirigente ressaltou ainda que a mineração moderna deve caminhar lado a lado com a inovação tecnológica, a transição energética e o compromisso ambiental, fatores que pautarão os debates e painéis técnicos da Exposibram 2025 ao longo da semana.
Entre os presentes estavam o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, o vice-presidente do Ibram, Fernando Azevedo, a CEO da Anglo American e presidente do Conselho Diretor do Ibram, Ana Sanches, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, o deputado federal Arnaldo Jardim, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, entre outros convidados.

A abertura do Congresso contou com sessões magnas e painéis temáticos e foi marcada pela palestra “Investimentos e a Nova Fronteira Mineral”, que reuniu lideranças do setor para discutir os desafios e oportunidades da mineração no Brasil e no mundo.
A palestra foi conduzida por Ana Sanches, presidente da Anglo American no Brasil, que apresentou uma visão otimista sobre o futuro da mineração. Ela destacou o potencial do setor em promover mudanças significativas na sociedade.
“Quando penso em oportunidades, penso em pessoas, no compromisso com a sociedade e em transformar vidas. O poder de transformação da mineração está em fazer o que é certo: colocar as pessoas em primeiro lugar”, afirmou.
Ana Sanches também chamou atenção para o papel essencial dos minerais na transição energética e no futuro sustentável das economias globais. “Não há como avançar na transição energética sem os minerais críticos”, alertou, destacando a importância da inovação, da responsabilidade socioambiental e do fortalecimento das cadeias produtivas nacionais.
O painel de abertura contou também com a participação do CEO da Galvani/FOSNOR, Marcelo Silvestre; do diretor global de mineração da Mosaic, Rodrigo Silva Magalhães; e do presidente regional da RHI Magnesita para a América Latina, Wagner Mariano Sampaio.
Os convidados discutiram temas estratégicos, como custo de capital no Brasil, licenciamento ambiental, pesquisa mineral e o fortalecimento das cadeias de fertilizantes, insumo essencial para o agronegócio, setor que faz do Brasil um dos maiores consumidores mundiais desses produtos.









