A Aura Minerals Inc. anunciou, nesta segunda-feira (08/12), uma atualização qualitativa de sua perspectiva de crescimento para os próximos anos. A nova visão incorpora a divulgação da Análise de Viabilidade do Projeto Era Dorada, na Guatemala, e a recente aquisição da MSG, reforçando o pipeline de ativos da produtora de ouro.
Com a integração dos novos projetos e operações, a Aura indica potenciais cenários de desenvolvimento que podem elevar a produção anualizada para mais de 600 mil onças de ouro nos próximos anos. O movimento seria impulsionado principalmente pela operação plena de Borborema, pela integração e turnaround da MSG, pela construção e ramp-up de Era Dorada e Matupá, além de possíveis expansões de capacidade em minas como Almas e Borborema.
O CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, destacou que a nova estimativa supera a projeção anterior, de 450 mil onças por ano. “Estou satisfeito em elevar nossa perspectiva de produção para mais de 600 mil onças anuais. Esse avanço reflete as aquisições concluídas neste ano e os projetos de expansão identificados. Desde 2020, nossa estratégia é clara: crescer com projetos greenfield, ampliar a vida útil das minas, buscar fusões e aquisições estratégicas e aumentar a liquidez. Estamos entregando tudo isso enquanto nos mantemos entre as empresas com maior dividend yield do setor desde 2021”, afirmou.
Barbosa também ressaltou marcos recentes, como a entrada de Borborema em operação e o aumento de Recursos e Reservas, além do crescimento de liquidez após o listing na Nasdaq, que atingiu média diária de US$ 30 milhões em novembro.
A companhia reforçou, no entanto, que as referências a potenciais níveis futuros de produção são preliminares e não configuram guidance ou projeção oficial. Decisões de construção e datas definitivas de início de operação de Era Dorada e Matupá ainda não foram determinadas e dependem de aprovações do conselho, licenciamento, financiamento e outras condições usuais, podendo sofrer alterações.









