Mineradora de bauxita, no Pará, estima a geração de mil postos de trabalho no pico das atividades de implantação.

A Hydro Paragominas anunciou o investimento de aproximadamente R$ 590 milhões no projeto Miltônia 5 (M5), que envolve uma nova frente de lavra na mina de bauxita em Paragominas (PA). De acordo com a empresa, na ampliação da lavra não será necessária a construção de novas barragens, já que o método utilizado permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas.

“Essa nova frente de lavra consiste na construção de uma estrada de acesso e infraestrutura de apoio à operação. A obra já está acontecendo, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2023. O projeto M5, ao longo dos anos, tomará uma proporção cada vez maior na cadeia produtiva da Hydro, representando a longevidade que esperamos desses ativos no Pará. É uma importante contribuição da mineração para o desenvolvimento de Paragominas e região”, conta Anderson Martins, Diretor da Hydro Paragominas.

Segundo a mineradora, a abertura da nova frente de lavra está gerando empregos na etapa de obras de infraestrutura, com estimativa de mil trabalhadores dedicados no pico das atividades de implantação, mantendo a priorização da contratação de mão de obra, produtos e serviços locais. Além disso, a empresa ressalta que mantém cuidados com meio ambiente e as obras contam com todas as licenças ambientais necessárias para a execução do projeto.

Para Anderson Martins, o M5 simboliza o futuro da Hydro no Pará. “Esse projeto traz todos os valores da Hydro, sendo desenvolvido ainda na pandemia e construído por todas as áreas da empresa, desde o planejamento até a execução. Vamos continuar seguindo o mais alto padrão de qualidade e conservação do meio ambiente e segurança.”

De acordo com a empresa, a metodologia que seguirá contribuindo para a mineração sustentável na nova frente de lavra é o Tailings Dry Backfill, que destina os rejeitos inertes da mineração de bauxita às áreas já abertas e mineradas, ao invés de serem depositados em áreas separadas e permanentes de armazenamento. “Desta forma, para o Projeto M5 não será necessária a construção de novas barragens. Além disso, o programa de reabilitação das áreas mineradas continua em atividade, sempre utilizando as melhores práticas para realizar o reflorestamento”, destaca a mineradora.

 

Voltar